“É preciso expor os absurdos da esquerda e da velha política”, diz deputado mais bem votado no RS
Marcel Van Hattem, do partido Novo, foi o candidato que, concorrendo pela primeira vez, mais recebeu votos para deputado federal no Rio Grande do Sul em toda a história política do estado. Com 349.855 votos, ou 5,99% do total, ele recebeu 166 mil votos a mais do que o segundo colocado, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM)...
Marcel Van Hattem, do partido Novo, foi o candidato que, concorrendo pela primeira vez, mais recebeu votos para deputado federal no Rio Grande do Sul em toda a história política do estado.
Com 349.855 votos, ou 5,99% do total, ele recebeu 166 mil votos a mais do que o segundo colocado, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM), cotado para ser chefe da Casa Civil em eventual governo de Jair Bolsonaro.
Aos 32 anos, Marcel começou a carreira política ainda com 18, como vereador de Dois Irmãos, sua cidade natal. Acabou ficando regionalmente conhecido quando, eleito deputado estadual pelo PP, endureceu o discurso contra a esquerda gaúcha.
Foi ele, por exemplo, que, no ano passado, fez barulhou para impedir que, por iniciativa de Manuela D’Ávila (PC do B) — deputada estadual e hoje vice na chapa de Fernando Haddad –, a Assembleia bancasse as despesas do deputado federal Jean Willys (PSOL), que foi a Porto Alegre ser homenageado com a medalha de Ordem Farroupilha.
“É preciso expor os absurdos da esquerda e da velha política. É isso que vou continuar fazendo na Câmara”, disse a O Antagonista o deputado federal eleito, que ajudou a organizar os primeiros protestos contra Dilma Rousseff na capital gaúcha.
Sem “jamais ceder em princípios”, defende Marcel, será preciso encontrar formas de dialogar com o máximo de deputados possível em Brasília. Mas ele faz uma ressalva.
“O problema é dialogar com PT, PC do B, PSOL. Nós o tratamos como adversários a serem vencidos, mas eles nos veem como inimigos a serem eliminados.”
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