O que o novo líder da bancada evangélica promete para o governo Lula
Silas Câmara ocupará a presidência da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) até fevereiro de 2025
O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM, à esquerda) assumiu nesta quarta-feira, 19, a presidência da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) do Congresso Nacional, durante o culto semanal realizado pela bancada nas salas de comissões da Câmara dos Deputados.
Pastor da Assembleia de Deus, ele e seu antecessor, o deputado Eli Borges (PL-TO), concordaram, após uma eleição acirrada no início de 2023, em revezar o comando da frente, que conta com 203 deputados federais e 26 senadores.
Silas Câmara ficará no posto até fevereiro de 2025, quando haverá nova eleição.
Não-alinhamento ao governo
Embora tenha perfil mais conciliador do que seu antecessor na bancada evangélica, o novo presidente da FPE afirmou que o comportamento da bancada não mudará com a troca na presidência.
“Não houve mudança na frente, mas uma transição. A gente vai defender o mesmo, a intransigência é a mesma, o não-alinhamento com o governo é o mesmo”, disse Silas Câmara.
No Congresso desde 1999, o deputado do Republicanos foi eleito em 2022 para o seu sétimo mandato, com 125.068 votos, ocupando o posto de quarto deputado mais votado do Amazonas.
A atuação de Silas Câmara no Congresso
Apesar dos 25 anos na Câmara, apenas um projeto apresentado por ele virou lei: o que trata sobre a criação de um marco legal da microgeração e minigeração distribuída.
Atualmente, o novo presidente da FPE tem 52 projetos em tramitação no Congresso, a maioria com propostas voltadas para os setores de radiodifusão e energia elétrica.
Na pauta de costumes, Silas Câmara é autor de projetos que buscam instituir a Bíblia Sagrada como patrimônio nacional, histórico e cultural do País, além de propor a criação do dia nacional de “jejum, oração, arrependimento e perdão”.
Ele também apresentou um projeto para ampliar a pena e extinguir a possibilidade de fiança para o crime de “ultraje a culto religioso”. A proposta, segundo Câmara, busca “reforçar o compromisso com os valores democráticos e a coexistência pacífica” das diferentes religiões do país.
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