Praia Grande enfrenta o caos após chuva intensa
Praia Grande sob estado de choque após chuva intensa causar estragos. Incidente em hospital, danos extremos e risco de novos eventos
A cidade de Praia Grande, situada na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, enfrentou um evento meteorológico extremo recentemente. Em apenas 48 horas, a região foi impactada por uma precipitação de 362,2 milímetros, um volume que excede em muito a média esperada para o mês inteiro de junho.
Este evento não apenas surpreendeu os habitantes locais, mas também causou uma série de transtornos e danos. O mais notório foi o incidente no hospital local, onde a força do vento, associada à chuva, contribuiu para a queda de uma estrutura em construção sobre o telhado do estabelecimento, destacando os riscos associados a fenômenos meteorológicos severos.
Como ocorreu o colapso no Hospital de Praia Grande?
O diretor do hospital, Jean da Silva Gonçalves, explicou que a integridade do local foi severamente afetada, necessitando de avaliações e reparos urgentes antes de retomar as operações normais. Com a infraestrutura comprometida, a prioridade passou a ser a segurança dos pacientes e do pessoal do hospital, indicando a gravidade da situação.
Resposta da Infraestrutura Local à Catastrofe
Roger Marcelino da Silva, secretário municipal de Infraestrutura, detalhou os desafios enfrentados pela cidade. Segundo ele, os principais rios de Praia Grande, especialmente o Rio Canoas, não foram capazes de conter o volume excessivo de água, levando a inundações significativas. Este evento expôs as limitações da infraestrutura existente e a necessidade de melhorias para prevenir futuras catástrofes.
Consequências para a Comunidade e Medidas de Prevenção
O impacto do evento foi sentido em toda a comunidade, com alagamentos afetando dezenas de residências, especialmente no bairro 1º de Maio. Além disso, a correnteza resultante comprometeu a infraestrutura de pontes, isolando temporariamente a comunicação terrestre com cidades vizinhas, como São João do Sul.
A resposta emergencial incluiu a sinalização de rotas alternativas e a distribuição de ajuda aos afetados. A Defesa Civil, junto com outros órgãos, continua monitorando a previsão do tempo, que aponta para a continuação das chuvas, embora com menor intensidade nos próximos dias.
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