Cresce o número de denúncias de violência contra idosos no Brasil
O número de denúncias de violência contra idosos no Brasil está aumentando: +14% em 2024. Leia sobre os tipos de violência e iniciativas de resposta e prevensão, e descubra como você pode ajudar a proteger nossos idosos.
No Brasil, a problemática da violência contra pessoas idosas tem ganhado destaque devido ao recente incremento nas denúncias. De acordo com dados do Disque 100, foram registradas mais de 74 mil queixas nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 14% comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento alarmante chama atenção para a necessidade de conscientização e melhoria nas estratégias de proteção a esse grupo vulnerável.
A violência física, infelizmente, é apenas uma das facetas desse problema. No início de junho, um idoso de 77 anos, enquanto atravessava a rua com seu neto em Santos, foi agredido com um golpe no tórax, resultando em sua morte. Este evento sombrio ocorreu durante a semana do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, destacando a contemporaneidade e gravidade do assunto em discussão.
Por que as denúncias de violência contra idosos estão aumentando?
Segundo o Secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, o aumento nas denúncias pode ser atribuído a uma maior credibilidade e expansão dos meios de comunicação do Disque 100. O órgão agora abrange também redes sociais e atendimento telefônico, ampliando o alcance e facilitando o processo de denúncia.
Quais são os tipos mais comuns de violência contra idosos?
Entre diversos tipos de abusos, as violências financeira e patrimonial são as mais frequentes. Essas situações envolvem desde golpes e fraudes até manipulações ou coerções para transferência de bens e controle de pensões, ilustrando uma gama de ações que visam prejudicar financeiramente a pessoa idosa.
Iniciativas de resposta e prevenção
A Secretaria tem fortalecido programas como o “Envelhecer nos Territórios”, que pretende facilitar a gestão de políticas públicas nos estados e municípios para proteger os idosos. Além disso, a ampliação dos canais de denúncia tem sido crucial para o monitoramento e resposta aos casos.
O secretário Alexandre enfatiza a importância da prevenção e da conscientização. “As pessoas precisam reconhecer os sinais de violência e agir. Não naturalizar essas situações é essencial para mudar essa realidade”, afirma. Ele reforça que a denúncia é o primeiro passo para que as autoridades possam atuar, garantindo o respeito e a segurança dos idosos.
Educar a população sobre os direitos das pessoas idosas e como protegê-las é outra frente de trabalho essencial. Ações de conscientização são imprescindíveis para informar tanto os idosos quanto a sociedade sobre como identificar e reagir diante de violências, assegurando assim, um ambiente mais seguro para todos.
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