Campos Neto, o “ET preferido” de Tarcísio
O presidente do BC foi homenageado nesta segunda-feira, 10, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, é o seu “ET preferido”.
A declaração foi dada na sessão da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que homenageou o chefe da autoridade monetária na segunda, 10.
“É meu ET preferido. É um extraterrestre. A gente conhece pessoas fora da curva, e Roberto Campos é um desses caras, que se destaca pela densidade. Eu não fazia um road show [apresentações de oportunidades de negócios] sem entender o cenário econômico que ia acontecer no Brasil. O que ele dizia, acontecia”, disse Tarcísio.
O governador de São Paulo e o presidente do BC trabalharam juntos no governo Jair Bolsonaro.
Após receber um colar de honra ao mérito legislativo na Alesp, em função da sua atuação à frente do Banco Central, Campos Neto foi homenageado em um jantar “entre amigos” oferecido por Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes.
Além de Tarcísio de Campos Neto, participaram do jantar os ex-governadores João Doria e Rodrigo Garcia, o ex-presidente Michel Temer, o secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, e o secretário de Projetos Estratégicos, Guilherme Afif Domingos.
Campos Neto defende a ampliação da autonomia do BC
Em seu discurso, Roberto Campos Neto defendeu a ampliação da autonomia do Banco Central.
Para ele, o BC precisa de uma “atuação firme da autoridade monetária bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”.
Em um seminário on-line promovido por uma gestora de investimentos, Campos Neto já havia defendido maior clareza na comunicação do BC.
“Estando deste lado [no BC], você meio que vê como o bolo é assado, e ver isso acho que coloca uma perspectiva diferente. Às vezes os formuladores de políticas tentam lutar muito contra as expectativas e não entendem que, fazendo isso, na verdade, estão piorando as coisas. Eles precisam entender, aceitar, explicar melhor, e nesse sentido acho que comunicação é muito importante”, afirmou.
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