Ministra de Milei diz não saber de brasileiros foragidos na Argentina
“Por enquanto, isso se mantém como uma propaganda", afirmou Patrícia Bullrich, ministra de Segurança da Argentina
A ministra de Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich, afirmou neste sábado, 8, não ter informações sobre os brasileiros condenados pelos atos de 8 de janeiro que pediram refúgio no país vizinho.
Dentre os 160 condenados que seguem foragidos da Justiça, a Polícia Federal identificou 65 que solicitaram asilo político na Argentina.
“Por enquanto, isso se mantém como uma propaganda, mas não em um fato jurídico”, afirmou Bullrich, em entrevista para a Rádio Mitre.
“Até agora, não temos nenhuma informação desse tipo. Não temos alerta vermelho sobre essas pessoas”, disse a ministra, acrescentando que o governo argentino não tem “nenhuma lista” desses brasileiros.
Os investigadores acreditam que os fugitivos entraram na Argentina dentro de porta-malas de carros, caminhando pela ponte na fronteira ou, ainda, atravessando o rio Paraná, que separa o país do Brasil.
Os pedidos de refúgio deverão ser analisados pelo Ministério do Interior argentino dentro de um prazo de três meses a partir da solicitação.
Com o protocolo das solicitações, os foragidos ganharam títulos de “permanência provisória” na Argentina, que garantem direitos da residência pelo trimestre.
Os condenados pelo 8 de janeiro estão autorizados a morar, trabalhar, estudar e até mesmo usar os serviços públicos da Argentina enquanto seus pedidos de asilo são avaliados.
Na quinta-feira, 6, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) mandou prender 208 envolvidos nos atos por descumprimento de medidas cautelares.
Do total, 49 haviam sido localizados e presos até a manhã de sexta-feira, 7. A maioria nos estados de São Paulo (17) e Minas Gerais (7), além do Distrito Federal (7). Os demais 160 são considerados foragidos.
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