Os terroristas mortos em “escola” da ONU
As informações das FDI sobre os terroristas mortos contrastam com as manchetes da imprensa baseadas em narrativas do Hamas
As Forças de Defesa de Israel compartilharam nesta quinta-feira, 6, nomes e fotografias dos terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica eliminados no “ataque cirúrgico” das tropas israelenses, com informações da inteligência, à escola Abu Al Khalo, administrada pela UNRWA, a agência local da Organização das Nações Unidas (ONU) criticada há uma década por autoridades israelenses por sua cumplicidade com o terror.
As informações das FDI sobre os terroristas mortos contrastam com as manchetes da imprensa baseadas em narrativas do Hamas.
A britânica BBC publicou: “Ataque israelense a escola da ONU em Gaza alegadamente mata pelo menos 35”.
Já a emissora norte-americana CNN publicou assim no X: “Pelo menos 39 mortos e dezenas de feridos em ataque aéreo israelense contra escola da ONU em Gaza, segundo autoridades de Gaza”.
Em coletiva, o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das FDI, criticou os veículos internacionais de imprensa que, mais uma vez, ecoaram o Hamas e noticiaram o ataque aéreo a uma escola administrada pela UNRWA sem notar que o edifício estava sendo usado por terroristas.
“Infelizmente, vimos alguns meios de comunicação cair nas táticas do Hamas mais uma vez antes de verificar os fatos”, disse.
Os alvos da ofensiva eram membros da força de elite Nukhba do Hamas e do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina que “dirigiram ataques terroristas a partir da área da escola enquanto a exploravam como local civil e como abrigo”.
“Os terroristas dentro desta escola planejavam mais ataques contra israelenses, alguns deles iminentes. Paramos uma bomba-relógio”, acrescentou.
Ainda segundo Hagari, o ataque teve como alvo terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica que estavam reunidos em três salas de aula na escola da ONU. Ele também disse que esta foi a quinta vez apenas em maio que as Forças de Defesa israelenses atacaram terroristas que operavam em instalações pertencentes à agência das Nações Unidas.
“O Hamas espera que o direito internacional e a simpatia do público forneçam um escudo para as suas atividades militares – razão pela qual opera sistematicamente a partir de escolas, instalações da ONU, hospitais e mesquitas”, completou.
Antes do ataque, informaram as Forças de Defesa israelenses, foram adotadas várias medidas para reduzir o risco de ferir civis não envolvidos no ataque, incluindo a realização de vigilância aérea e informações adicionais de inteligência.
“Realizamos o ataque quando a nossa inteligência e vigilância indicaram que não havia mulheres ou crianças dentro daquelas salas de aula”, afirmou Hagari.
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