Duas recentes decisões de Flávio Dino, ministro do STF, ilustram a politização da Corte. Ele votou:
– contra tornar réu José Nelto, vice-líder de seu padrinho Lula, por chamar Gustavo Gayer de nazista e fascista.
– a favor de receber denúncia contra Sergio Moro por dizer brincando que compraria de Gilmar Mendes um habeas corpus de “prisão” de festa junina.
No caso de José Nelto, Dino afirmou que, para ele, as palavras “nazista e fascista” não possuem “caráter de ofensa pessoal”, por se tratarem de uma “corrente política”.
Em relação a Moro, o ministro do Supremo afirmou que o senador “não fez uma escolha aleatória” no episódio da piada com Gilmar e mencionou que o ministro decano do STF já julgou ações contra o ex-juiz da Lava Jato.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam: