CNJ recebe denúncias de violência contra mulher praticadas por juízes CNJ recebe denúncias de violência contra mulher praticadas por juízes
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CNJ recebe denúncias de violência contra mulher praticadas por juízes

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 02.06.2024 09:01 comentários
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CNJ recebe denúncias de violência contra mulher praticadas por juízes

O Canal da Corregedoria Nacional de Justiça já recebeu 50 denúncias de violência contra mulher em seus primeiros meses. A ferramenta digital protege vítimas e investiga magistrados omissos, garantindo justiça e segurança.

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CNJ recebe denúncias de violência contra mulher praticadas por juízes
Concurso CNJ 2024: salários de até R$ 13.9 mil, confira detalhes Foto: Gil Ferreira/CNJ

Desde a sua implementação em outubro de 2023, o canal especializado na recepção de denúncias de violência contra mulheres inaugurado pela Corregedoria Nacional de Justiça tem registrado um fluxo crescente de casos. Essa ferramenta foi criada especificamente para atender situações envolvendo juízes, servidores do Poder Judiciário e prestadores de serviço em cartórios.

Nos primeiros meses de funcionamento, específicamente até março de 2024, o canal já contabilizava 50 denúncias. Esse número reflete não apenas a necessidade deste tipo de serviço, mas também o crescente empoderamento das vítimas em buscar justiça.

O Impacto da Ferramenta nos Dois Primeiros Meses

A ferramenta lançada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), se mostrou fundamental nos dois primeiros meses após sua criação. Logo de início, foram registradas 13 denúncias, um número considerável que demonstra a urgência e a relevância desta iniciativa para a proteção das vítimas de violência.

Como Funciona o Canal de Denúncias da Corregedoria?

A abordagem do canal é integral e cuidadosa, focando no anonimato e segurança das denunciantes. A Corregedoria assegura que todas as denúncias sejam recebidas com a máxima confidencialidade e que a vítima possa ser atendida por uma juíza auxiliar, proporcionando um ambiente mais acolhedor e empático.

Ampliando o Escopo de Proteção

Roberta Ferme, juíza auxiliar da Corregedoria, enfatiza que a violência abordada transcende as agressões físicas, englobando também violência sexual, psicológica e patrimonial. Além disso, são considerados casos de assédio sexual e moral, especialmente aqueles que ocorrem no ambiente de trabalho do Judiciário ou dos cartórios.

O Canal Também Observa a Conduta dos Magistrados

Segundo Ferme, a Corregedoria Nacional de Justiça também tem o dever de investigar omissões por parte dos magistrados durante as audiências, garantindo que as vítimas ou testemunhas não sejam prejudicadas em sua dignidade ou integridade.

No combate à violência contra as mulheres, ferramentas como o canal de denúncias da Corregedoria representam um passo significativo para a justiça e para o fortalecimento institucional capaz de promover um ambiente mais seguro para todas as mulheres.

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