Reconstrução do Rio Grande do Sul é estimada em R$ 176 Bilhões
Calamidade não apenas prejudicou fisicamente o estado, mas também promete desacelerar seu crescimento econômico.
A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) divulgou um estudo que revela a necessidade de um investimento substancial para a reconstrução da infraestrutura estadual afetada pelas chuvas intensas.
Segundo o estudo, o valor necessário estimado é de aproximadamente R$ 176 bilhões, valor exorbitante se comparado aos gastos anteriores em contexto similar.
Este orçamento representa não apenas uma necessidade imediata de reparos, mas também uma oportunidade de repensar e fortalecer as bases do estado contra futuros desatres climáticos.
Desta forma, o desafio não reside apenas na reconstrução, mas também na implantação de infraestruturas mais resilientes.
Impacto econômico dos desastres climáticos no RS
De acordo com Fernando Marchet, vice-presidente e coordenador da divisão da Economia da Federasul, a calamidade não apenas prejudicou fisicamente o estado, mas também promete desacelerar seu crescimento econômico.
Inicialmente projetado para crescer 4% em 2024, agora espera-se uma redução de 0,77%.
Razões do alto o custo de reconstrução do Rio Grande do Sul
A estimativa de gastos engloba desde a recuperação de estradas e pontes até a reparação de edificações e sistemas de saneamento essenciais.
Estes valores elevados surgem da necessidade de adotar tecnologias modernas e materiais de alta durabilidade, garantindo que o mesmo nível de destruição não ocorra em futuros eventos climáticos extremos.
Desafios na coleta de dados e análise
Um dos principais obstáculos enfrentados durante o levantamento de informações é a escassez de dados precisos.
Segundo o estudo apresentado pela Federasul, essa falta de informação robusta complica a elaboração de um plano de reconstrução detalhado.
“Ainda existem muitas incógnitas que precisamos resolver“, enfatiza Marchet.
Enfrentar esses desafios exigirá não apenas fundos substanciais, mas também uma colaboração intensiva entre governo, setor privado e sociedade civil.
Somente assim poderemos esperar não apenas reconstruir o que foi perdido, mas melhorar a resiliência do Rio Grande do Sul frente a desafios futuros.
A hora de agir é agora para garantir um futuro mais seguro e sustentável para todos os gaúchos.
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