FIFA amplia direitos de maternidade no futebol feminino
Em decisão histórica, a FIFA amplicou os direitos de maternidade para as jogadoras do futebol feminino.
A partir deste sábado, a FIFA anuncia um avanço importante nas regras sobre maternidade dentro do futebol feminino. A entidade, que já apresentava uma política de licença-maternidade para jogadoras, agora expande esses direitos para incluir treinadoras e mães não biológicas. Esse movimento reforça o compromisso com a igualdade de gênero e o bem-estar das profissionais envolvidas neste esporte.
No cenário global, a FIFA vem demonstrando um crescente interesse em adaptar suas políticas para melhor atender às necessidades das mulheres. Com a inclusão de várias modalidades de licença, a organização procura facilitar a conciliação entre vida profissional e familiar, criando um ambiente mais acolhedor para as mulheres no futebol.
Quais São as Novas Políticas de Licença da FIFA?
Já estabelecido anteriormente, o direito à licença-maternidade garantia às jogadoras “pelo menos 14 semanas” de afastamento, com remuneração de “um mínimo de dois terços do seu salário contratual”. Agora, esse mesmo benefício se estende às treinadoras, independentemente da configuração familiar, promovendo uma maior inclusão no esporte.
Como a FIFA Está Apoiando Famílias Homoparentais?
Em uma decisão inovadora, a FIFA também introduziu medidas de apoio a famílias homoparentais. Jogadoras e treinadoras que não são mães biológicas poderão usufruir de uma licença de no mínimo oito semanas após o nascimento do filho, fortalecendo o suporte às diversas formas de família no esporte feminino.
Facilitação para Substituição de Jogadoras
Além dessas iniciativas relacionadas à licença, a FIFA deu um grande passo para assegurar o dinamismo dos times, mesmo durante o período de afastamento de suas atletas. Os clubes agora têm a permissão para inscrever novas jogadoras fora dos períodos tradicionais de transferência, garantindo assim o contínuo desenvolvimento e competividade do futebol feminino.
A organização ainda enfatizou a importância de permitir que as atletas mantenham contato mais frequente com suas famílias durante períodos de concentração para jogos internacionais. Essa medida visa não apenas o bem-estar das jogadoras, mas também promove a harmonia entre os deveres profissionais e o vínculo familiar, essencial para o equilíbrio emocional e psicológico.
Com essas ações, a FIFA está definitivamente estabelecendo um novo paradigma para o futebol feminino, reconhecendo e valorizando a singularidade das necessidades femininas no esporte. O compromisso com a inclusão e o tratamento eqüitativo é um sinal encorajador de que o futebol feminino continua a crescer não apenas em popularidade, mas também em reconhecimento e apoio institucional.
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