Desemprego cai com recorde de trabalhadores sem carteira
Taxa ficou em 7,5% contra 8,5% registrados entre fevereiro e abril do ano passado. Melhor marca para o trimestre encerrado no mês desde 2014
A taxa de desemprego para o trimestre encerrado em abril ficou em 7,5%, praticamente estável frente aos 7,6% do trimestre anterior, encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo período do ano (8,5%) passado a queda foi de 1 ponto percentual e marca a menor taxa de desocupação desde 2014.
Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgada nesta quarta-feira, 29, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Ao todos, foram contabilizados 8,2 milhões brasileiros desempregados nos três meses do levantamento. De acordo com o IBGE, houve redução de 9,7% (menos 882 mil desocupados) quando se compara o dado de agora com o de um ano atrás.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 13,6 milhões, o maior desde 2012, início da série da PNAD Contínua. O crescimento deste recorte ficou em 6,4% (813 mil pessoas) na comparação anual.
O número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde e chegou a 38,188 milhões. Um aumento de 3,8% na comparação com um ano atrás, o equivalente a 1,4 milhão de pessoas.
Aqueles que trabalham por conta própria somaram 25,5 milhões de pessoas, sem alteração quando comparados aos volumes dos trimestre anterior ou do ano passado. O número de empregadores (4,2 milhões) e o de trabalhadores domésticos (5,9 milhões) também ficou estável.
A população ocupada chegou a 100,8 milhões no trimestre, com 2,8 milhões a mais de brasileiros ocupado na comparação com o mesmo período do ano passado.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) ficou em 57,3%, estável na comparação com o trimestre móvel anterior (57,3%) e 1,1 ponto percentual mais alto na comparação anual (56,2%).
O rendimento médio real das pessoas ocupadas, de acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 29, foi de 3.151 reais, com alta de 4,7% na comparação anual.
Na comparação trimestral, o rendimento ficou estável em todos os grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua, com crescimento em quatro grupos na comparação anual.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)