Turista é feita “refém” em hospital turco por não pagar a conta
Hospital cobra cerca de R$ 322.777 pela liberação da mulher.
Fiona McCusker, uma turista britânica que enfrentou sérias complicações de saúde durante sua estadia na Turquia, agora se vê “refém” de um hospital privado por conta de uma conta hospitalar exorbitante.
Seu filho, Cody Wood, tomou a frente na luta pela libertação da mãe, detalhando uma sequência de eventos que parece desafiar qualquer noção de ética médica e compaixão.
A situação de Fiona retrata o confronto entre a necessidade de tratamento médico urgente e as práticas questionáveis de cobrança hospitalar.
Turista é feita refém em hospital
Tudo começou quando Fiona passou mal em seu quarto de hotel.
Segundo Cody, sua mãe encontrava-se em estado crítico, coberta de sangue após um aparente ataque grave. Ela foi diagnosticada com hemorragia gastrointestinal, cirrose hepática e sepse.
Apesar da urgência, uma ambulância demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local e levá-la para o Antalya Private Life Hospital, onde sua saga tomaria um rumo ainda mais sombrio.
Qual foi a resposta do hospital frente à emergência?
A triste ironia do destino fez com que Fiona fosse levada a um hospital privado que, segundo Cody, recusou-se a considerar a transferência dela para algum dos hospitais estaduais próximos que possuem UTI.
Sem condições de tomar decisões, Fiona foi amarrada à cama, uma imagem que seu filho infelizmente teve que presenciar por videochamada antes mesmo de viajar para a Turquia.
Os custos astronômicos para a liberação de Fiona
O desespero de Cody e sua família só aumentou quando foram confrontados com os custos para a liberação da mãe.
O hospital exigiu o pagamento de até £ 49 mil (aproximadamente R$ 322.777), um valor que inclui despesas médicas e os custos associados à repatriação de Fiona, seja pelo meio de um jato particular equipado para assistência médica ou por um voo comercial acompanhado de uma equipe médica.
Diante dessa situação calamitosa, diversas perguntas surgem acerca da ética de práticas hospitalares que parecem priorizar lucros acima do bem-estar e da dignidade humana.
Até a publicação desta matéria, a situação de Fiona ainda estava pendente de resolução, mantendo a família em um estado de ansiedade e incerteza sobre o futuro.
A luta de Cody para salvar sua mãe não apenas joga luz sobre sua situação individual, mas também levanta questões importantes sobre o tratamento de turistas e as práticas de hospitais privados em situações de emergência.
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