Egito e Israel investigam tiroteio na fronteira
Soldado egípcio foi morto em troca de tiros com israelenses
As forças armadas do Egito e as Forças de Defesa de Israel estão investigando um tiroteio ocorrido na fronteira de Rafah nesta segunda-feira, 27, que resultou na morte de um soldado egípcio. Segundo fontes, o egípcio abriu fogo contra tropas israelenses que operavam perto de um túnel, levando as forças israelenses a retaliar.
O governo do Egito destacou a necessidade de segurança na fronteira, especialmente devido à importância do fluxo de ajuda humanitária na região. Incidentes anteriores, como o assassinato de três soldados israelenses por um policial egípcio em junho passado, mostram a necessidade da revisão dos protocolos de patrulhamento de região.
O Egito tem desempenhado um papel central como mediador entre Israel e o Hamas, especialmente em conflitos em Gaza, enquanto mantém uma postura de defesa da “autodeterminação” palestina. Recentemente, anunciou que se juntará aos que acusam Israel de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça.
Israel eliminou apenas um terço dos terroristas do Hamas em Gaza
Israel conseguiu eliminar apenas cerca de um terço dos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza, enquanto a maioria ainda permanece escondida entre a população civil ou nos túneis subterrâneos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 22, no site Politico.com.
A administração Biden criticou abertamente a estratégia militar de Israel em Gaza, alegando que o país está desperdiçando a oportunidade de eliminar o Hamas e aumentando a possibilidade de retorno do grupo ao poder.
Oficiais de alto escalão dos EUA, incluindo o presidente do estado-maior, general C.Q. Brown, expressaram preocupações de que Israel não conseguiu manter controle sobre as áreas de Gaza após expulsar o Hamas. Isso, segundo os oficiais, permite que o grupo recrute mais terroristas e reconquiste territórios.
Em uma entrevista recente, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que “precisamos nos livrar do Hamas. Caso contrário, não há futuro para Gaza.” No entanto, a inteligência americana indica que apenas 30 a 35% dos combatentes do Hamas foram eliminados, e cerca de 65% dos túneis do grupo permanecem intactos.
A falta de ajuda humanitária adequada e os bombardeios extensivos estão virando a população civil e a comunidade internacional contra Israel, facilitando o recrutamento de novos militantes pelo Hamas. A crítica vem crescendo, especialmente após o secretário de Defesa Lloyd Austin e o general Brown enfatizarem a necessidade de estabilizar as áreas ocupadas para evitar que o Hamas retome o controle.
Desde o início do conflito em outubro, após um ataque surpresa do Hamas que matou cerca de 1.200 israelenses no maior massacre de judeus desde o Holocausto, Israel tem conduzido uma ofensiva intensa em Gaza.
A administração Biden tem pressionado Israel a desenvolver um plano claro para o “dia seguinte” à derrota do Hamas, envolvendo a estabilização e a assistência humanitária à população de Gaza, algo que até agora não foi implementado de maneira eficaz.
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