Paquetá vai ser cortado da seleção? Decisão será do presidente da CBF
Ednaldo Rodrigues é quem vai decidir se o atleta será cortado ou não da Copa América.
O meio-campista Lucas Paquetá, jogador do West Ham, encontra-se envolvido em uma denúncia que pode fazer com que o jogador seja cortado da seleção brasileira que irá disputar a Copa América.
A Federação Inglesa de Futebol o acusou formalmente de violar as regras de apostas esportivas, o que coloca sua carreira internacional temporariamente em xeque.
Quem decide se Paquetá será cortado da seleção?
Apesar das acusações, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não suspendeu Paquetá, que foi recentemente convocado pelo técnico Dorival Júnior para a próxima Copa América.
Segundo Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, a entidade aguardará até a próxima terça-feira para decidir o futuro do atleta, considerando todos os aspectos e evidências apresentadas até o momento.
E de acordo com o apurou o portal da ESPN, a decisão sobre se Paquetá será cortado ou não, será exclusiva do presidente da CBF e não de Dorival ou sua comissão técnica.
Impacto potencial no acordo de integridade da CBF
A CBF, que firmou um compromisso significativo com a Sport Integrity Global Alliance (SIGA) em março de 2024, enfrenta um dilema.
Mantendo Paquetá, a entidade corre o risco de enfraquecer este acordo, que visa intensificar o combate à manipulação de resultados e garantir a integridade no futebol.
A decisão será baseada nas análises dos departamentos jurídico e de governança da CBF, que trabalham para avaliar os danos potenciais de sua permanência na equipe.
O jogador, que já foi excluído das convocações durante o período de Fernando Diniz a frente da seleção pelo mesmo motivo, tem seu futuro imediato atrelado a uma corrida contra o tempo.
A seleção brasileira tem programação definida para viajar aos Estados Unidos e Paquetá precisa responder às acusações até o dia 3 de junho, três dias após o embarque da equipe.
Considerações finais sobre o caso
O resultado desta situação vai além da condição jurídica de Paquetá, influenciando a política interna da CBF e seus compromissos internacionais de integridade.
Independentemente da decisão final, este caso ressalta a importância de uma governança esportiva sólida e transparente, além de reafirmar a necessidade de monitoramento constante das atividades dos atletas, dentro e fora dos campos.
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