George Lucas ironiza críticos woke: “A maioria dos personagens é de alienígenas!”
Ele também rejeitou qualquer associação de seus filmes com mensagens supremacistas brancas, enfatizando que "a ideia é aceitar as pessoas como elas são, sejam elas grandes e peludas ou verdes"
George Lucas, criador de “Star Wars”, rebateu as críticas de que seus filmes são “racistas” e “misóginos” durante o Festival de Cannes 2024, onde recebeu a prestigiosa Palma de Ouro. A celebração marca os 80 anos do cineasta.
Por anos, críticos alegaram que os filmes de “Star Wars” carecem de diversidade, focando excessivamente em personagens masculinos brancos e relegando personagens femininas a papéis menores. No entanto, Lucas refutou essas acusações durante seu discurso em Cannes.
“É tudo uma questão de aceitação. A maioria dos personagens é de alienígenas!”, ironizou Lucas, conforme reportado pela Variety. Ele também rejeitou qualquer associação de seus filmes com mensagens supremacistas brancas, enfatizando que “a ideia é aceitar as pessoas como elas são, sejam elas grandes e peludas ou verdes”.
Lucas destacou que os únicos personagens que enfrentam discriminação em “Star Wars” são os robôs, uma escolha consciente que ele acredita refletir um futuro em que a sociedade terá que lidar com preconceitos contra inteligências artificiais. “As pessoas sempre discriminam algo, e mais cedo ou mais tarde, isso acontecerá com os robôs”, explicou.
Sobre Star Wars
A franquia “Star Wars”, lançada em 1977, revolucionou a indústria do cinema com seus efeitos especiais inovadores e narrativa envolvente. Lucas vendeu a franquia para a Disney em 2012. Desde então, a nova trilogia e os spin-offs sob a direção da Disney têm gerado polêmica e enfurecido fãs por seus esforços em incluir narrativas woke nas histórias.
Lucas também defendeu a força de seus personagens femininos, citando Princesa Leia e Rainha Amidala como exemplos de figuras centrais e influentes na narrativa. “Leia é a líder da rebelião. Ela está salvando a galáxia com esses dois palhaços ao seu lado”, disse ele, referindo-se a Han Solo e Luke Skywalker.
“Star Wars” é mais do que uma série de filmes; é um fenômeno cultural que influenciou gerações. A franquia estabeleceu novos padrões para efeitos especiais e narração de histórias no cinema, inspirando inúmeros cineastas e criadores de conteúdo. Seus personagens icônicos, como Luke Skywalker, Darth Vader e Princesa Leia, se tornaram parte do imaginário coletivo global.
Além disso, “Star Wars” criou um universo expandido que inclui séries de TV, livros, quadrinhos e jogos, mantendo a franquia relevante por mais de quatro décadas.
Geração Z rejeita “histórias aspiracionais”
Um estudo alarmante da UCLA revelou que a Geração Z rejeita “histórias aspiracionais” e prefere narrativas realistas com “questões sociais relevantes”. A pesquisa destacou que adolescentes estão mais interessados em séries como “Euphoria” e “Sex Education”, que abordam temas como drogas e identidade sexual, do que em produções mais leves e escapistas.
Segundo o New York Post, essas preferências refletem uma tendência preocupante que pode transformar a indústria do entretenimento, levando a produções cada vez mais voltadas para questões sociais e menos para o puro escapismo. A geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), com seu foco em questões sociais e justiça, poderia transformar a natureza do entretenimento, afastando-se de narrativas com personagens arquetípicos como em “Star Wars”.
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