Bebê de 1 ano e 10 meses morre após cair em poço no sertão de PE
Esse foi o terceiro caso de crianças que morreram após cair em um poço em Pernambuco somente esse ano.
No Sítio Santa Rosa, área rural da cidade de Jurema, distante 198 quilômetros do Recife, um bebê de apenas 1 ano e 10 meses perdeu a vida após cair num poço enquanto seu pai trabalhava.
De acordo com informações locais, o pai estava trabalhando no roçado, acompanhado do bebê e não percebeu quando a criança se afastou e se foi em direção a poço, caindo.
Somente momentos depois a situação foi percebida pelo pai, quando deu falta da criança e a encontrou no poço já sem vida.
A polícia confirmou a fatalidade nesta sexta-feira, 24, um dia após a fatalidade.
Esse foi o terceiro caso de crianças que morrem após cair em um poço em Pernambuco somente esse ano.
Por que é comum crianças e bebês caírem em poços
Falta de barreiras de segurança, supervisão inadequada e a própria curiosidade natural das crianças são os principais fatores que contribuem para esses acidentes.
Zonas rurais, por vezes, carecem de medidas protetivas adequadas nos pontos de acesso a reservatórios de água ou outras áreas de risco para afogamento.
Existem padrões ou tendências nesses acidentes?
A análise de ocorrências de afogamentos revela que a maioria dos casos acontece durante o verão, época em que famílias frequentam mais ambientes aquáticos.
A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) informa que o risco de afogamentos em piscinas, rios e lagos aumenta significativamente nos meses mais quentes, de dezembro a março.
Medidas preventivas fundamentais
- Instalar barreiras físicas ao redor de piscinas e poços em residências.
- Supervisionar constantemente crianças em ambientes com água.
- Ensinar natação para crianças desde cedo.
- Evitar deixar objetos que atraiam a atenção das crianças próximos a corpos d’água.
Além dessas medidas, é crucial a conscientização dos pais e responsáveis sobre os riscos e as formas de prevenção de afogamentos.
Todo cuidado é necessário para transformar ambientes potencialmente perigosos em espaços seguros para o desenvolvimento saudável das crianças.
Os recentes eventos trágicos servem como um lembrete doloroso da necessidade de vigilância e medidas de segurança em todos os ambientes onde crianças têm acesso a corpos de água.
Trabalhar em prevenção e educação continua sendo o melhor caminho para evitar futuras perdas irreparáveis.
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