Um escândalo de incompetência
Um ano depois dos atentados de janeiro de 2015, dois meses após os ataques do último novembro, os serviços policiais e de inteligência da França continuam batendo cabeça. A incompetência é escandalosa...
Um ano depois dos atentados de janeiro de 2015, dois meses após os ataques do último novembro, os serviços policiais e de inteligência da França continuam batendo cabeça. A incompetência é escandalosa.
Vamos ao caso do terrorista que tentou atacar um policial na frente de uma delegacia parisiense, anteontem, armado de uma machadinha e com um dispositivo (falso) de explosivos. A princípio, as autoridades disseram que se tratava de um marroquino, nascido em Casablanca, de 20 anos. Mas a sua identidade ainda era duvidosa.
Hoje, sabe-se que era um tunisiano, de 24 anos, chamado Takek Belgacem.
Tarek Belgacem foi preso por roubo, em 2013. No interrogatório, afirmou que se chamava Sallah Ali, era cidadão do Marrocos, havia nascido em 1995 e que tinha “esquecido” todos os seus documentos na Itália.
Qual seria o papel da polícia e da Justiça? Mantê-lo preso e verificar junto ao Marrocos se a identidade do sujeito era essa mesma, bem como junto à Itália se ele havia passado pelo país. Tarik Belgacem, no entanto, foi solto. E, dois anos depois, quase matou um policial em Paris, aos gritos de “Alá é grande!”.
Como é possível combater o terrorismo dessa maneira?
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