A muamba de Moamba
O Antagonista revelou que o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, denunciou à Lava Jato o assédio de Edinho Silva e Giles Azevedo, que exigiram o pagamento de 100 milhões de reais para campanha de Dilma Rousseff, em 2014.A Época, neste sábado, publica uma reportagem que pode ajudar a esclarecer muita coisa...
O Antagonista revelou que o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, denunciou à Lava Jato o assédio de Edinho Silva e Giles Azevedo, que exigiram o pagamento de 100 milhões de reais para campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
A Época, neste sábado, publica uma reportagem que pode ajudar a esclarecer muita coisa.
Em 16 de julho de 2014, durante a campanha presidencial, o BNDES deu 320 milhões de dólares a Moçambique, para a realização de uma obra da Andrade Gutierrez – a barragem de Moamba.
A assinatura do contrato só foi possível porque Fernando Pimentel e os outros representantes de Dilma Rousseff no Camex atropelaram as normas internas do banco.
Um mês depois, no dia 20 de agosto, às 8h54, Edinho Silva, tesoureiro de Dilma Rousseff, visitou Otávio Azevedo no escritório da Andrade Gutierrez, em São Paulo.
Diz a reportagem:
“A conversa durou quase uma hora. Nove dias depois desse encontro, a empreiteira realizou uma transferência no valor de R$ 10 milhões para a campanha de Dilma. Em seguida, do dia 23 setembro a 22 de outubro de 2014, a construtora doou ao todo mais R$ 10 milhões, em três parcelas. Entre as empreiteiras brasileiras, a Andrade foi a principal contribuidora da reeleição de Dilma, desembolsando quase o triplo do total repassado pela UTC”.
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