Mansão de magnata réplica de Casa Branca é confiscada
Obra avaliada em US$ 20 milhões foi construída na cobertura de um prédio a 120 metros de altura e tomada pela justiça indiana.
Vijay Mallya, magnata do setor de bebidas e aviação na Índia, viu sua mansão de US$ 20 milhões, réplica da Casa Branca e que fica na cobertura de um prédio a 120 metros de altura, ser confiscada pela justiça indiana.
Herdeiro do United Beverages Group aos 28 anos, Mallya foi um empresário de sucesso, cuja fortuna foi estimada pela Forbes em US$ 750 milhões em 2013.
Entretanto, problemas financeiros com a Kingfish Airlines, que fechou em 2012, levaram-no a acumular dívidas que ultrapassam US$ 1 bilhão.
Mallya impedido de morar em sua réplica da Casa Branca
Em meio a controvérsias e decadência financeira, Mallya investiu na construção de uma réplica impressionante da Casa Branca no topo do Kingfisher Towers em Bangalore, na Índia.
Este imóvel luxuoso, que custou US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 102,5 milhões), inclui jardins vastos, adega de vinhos, piscina infinita e um heliponto particular.
No entanto, as leis indianas preveem que ativos adquiridos por meios ilícitos podem ser confiscados, e como resultado, Mallya, que se mudou para o Reino Unido em 2016, não pode fazer uso de sua mansão, visto que agora ela foi confiscada pela justiça.
Estilo de vida de Mallya foi parar na Netflix
A vida de Mallya e seu estilo extravagante não passaram despercebidos, tornando-se enredo para a série da Netflix “Bad Boys Bilionários”.
Seu relato é acompanhado pela história de outros dois magnatas indianos, ilustrando um tema central de ganância e decadência.
Apesar das polêmicas, Mallya continua a afirmar que liquidará suas dívidas, embora permaneça fora da Índia e evite a responsabilização plena perante a justiça do seu país.
Problemas legais e fuga
Os problemas legais de Vijay Mallya não são recentes.
Declarado fugitivo econômico em 2019, o governo indiano tenta sua extradição desde então.
A partida abrupta de Mallya para o Reino Unido ocorreu justamente quando os bancos buscavam reaver cerca de US$ 1 bilhão em dívidas no Tribunal de Recuperação de Dívidas.
Desde essa época, Mallya tem vivido no Reino Unido, protegido, até certo ponto, das leis de extradição.
Vivendo em uma sombra do luxo anterior, Mallya hoje enfrenta não apenas a justiça, mas o julgamento público, com sua história servindo como um lembrete severo das quão rápidas e altas podem ser as quedas.
Enquanto aguardamos novos capítulos dessa saga, resta uma reflexão sobre a ética nos negócios e as consequências de atos de ganância e fraude não somente para o perpetrador, mas para todos ao seu redor.
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