As denúncias da PGR pelos bloqueios pós-eleição de 2022
Denunciados pelos bloqueios respondem por associação criminosa e por tentativas de subversão do Estado democrático
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou pelo menos nove pessoas pelos bloqueios a rodovias federais na esteira da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro em 2022.
A informação é da Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, 20 de maio.
Os denunciados respondem por associação criminosa e por tentativas de subversão do Estado democrático.
Dentre eles, destacam-se empresários do grupo Bremer, conhecido fabricante de caldeiras.
Acusações específicas recaem sobre Horst Bremer Junior e Lilian Bremet Vogelbacher, que supostamente tiveram papéis ativos na organização e financiamento dos bloqueios.
A defesa, por outro lado, alega que a participação foi pacífica e dentro dos direitos de protesto garantidos constitucionalmente.
O relatório da PGR detalha que, especificamente em Santa Catarina, os bloqueios foram coordenados com estratégias e logísticas bem definidas.
Rodovias como a BR-101 e a BR-470 foram os principais alvos, com interrupções que incluíram barreiras físicas e até incêndios de pneus.
Essas manifestações visavam demandar uma intervenção militar, o fechamento do Supremo e a anulação das eleições, que os participantes rotulavam de fraudulentas.
Segundo a PGR, esses bloqueios foram apenas parte de um movimento maior que culminou na invasão às sedes dos três Poderes em Brasília em 8 de janeiro.
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