Haddad defende submissão na Petrobras: “Presidente da companhia é quase ministro”
Lula optou por Magda Chambriard para substituir Prates, uma engenheira que liderou a ANP durante o governo Dilma Rousseff
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou nesta sexta-feira, 17, que o presidente da Petrobras é uma figura equiparável a um ministro de Estado. Assim, na visão do petista, ele seria obrigado a ter uma relação próxima com o presidente da República.
A fala ocorreu três dias após a demissão do ex-senador Jean Paul Prates pelo presidente Lula.
“O presidente da Petrobras, regra geral, é quase um ministro. É uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima com o presidente da República. [A Petrobras] É a maior companhia do país. Ela é estratégica por várias razões”, declarou Haddad.
Lula optou por Magda Chambriard para substituir Prates, uma engenheira que liderou a ANP durante o governo Dilma Rousseff. No mercado, sua nomeação é vista como um sinal claro de que a Petrobras terá um perfil mais desenvolvimentista que Prates.
Haddad, no entanto, nega que a decisão tenha relação com os conflitos entre o ex-presidente da estatal e seus companheiros de Esplanada.
“Como foram em todas as ocasiões em que Lula presidiu o Brasil, foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros. Como, nesse caso, também aconteceu. Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso, foi uma escolha pessoal dele”, completou Haddad.
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