Juíza libera 230 presos por superlotação
Decisão em Santa Catarina libera 230 presos de complexo penitenciário de Itajaí
O sistema prisional de Itajaí, localizado a 94 km de Florianópolis em Santa Catarina, tem vivenciado uma situação crítica de superlotação. Recentemente, uma medida judicial promete aliviar a pressão sobre as instalações do complexo prisional.
O que motivou a liberação dos presos em Itajaí?
Na última sexta-feira, a juíza Claudia Ribas Marinho assinou uma portaria que resultará na liberação antecipada de aproximadamente 230 detentos que cumprem pena no regime semiaberto. A decisão é uma resposta direta ao excesso de lotação na unidade, que atualmente opera com 35% acima de sua capacidade máxima permitida.
Segundo informações do Tribunal de Justiça, o complexo, projetado para acomodar 1.864 indivíduos, atualmente abriga 2.535. A medida emergencial tomada pela juíza visa otimizar as condições do local, garantindo um tratamento mais humano aos internos e prevenindo riscos maiores de segurança e saúde.
Impacto da decisão judicial e respostas das autoridades
A Portaria emitida pela juíza Marinho estipula que os beneficiados pela liberação devem deixar a prisão até a próxima segunda-feira. Esta não é a primeira vez que medidas semelhantes são tomadas; ações anteriores foram realizadas em junho e outubro de 2023, visando mitigar a superlotação temporária.
Apesar da clareza da ordem judicial, ainda há incertezas sobre o número exato de detentos que já foram liberados. A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) confirmou ter sido notificada, porém não divulgou dados concretos até o momento. O órgão enfatizou a importância dessa e de outras decisões anteriores para o manejo da superlotação no complexo.
Planos futuros para o sistema prisional na região do Vale do Itajaí
Além das medidas imediatas, a SAP destacou que a construção de novas vagas para o regime semiaberto no Vale do Itajaí está prevista como parte do planejamento estratégico do órgão. No entanto, a data específica para a criação dessas novas vagas ainda não foi anunciada.
Esta decisão sublinha a necessidade contínua de revisão e adaptação da infraestrutura prisional, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil. O desafio de equilibrar segurança, direitos humanos e capacidade prisional continua a ser um tema crucial para o sistema de justiça criminal do país.
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