Mourão: “Não pode acabar o 13º. O que eu mostrei é que tem que haver planejamento”
O general Hamilton Mourão, que já havia sido repreendido por Jair Bolsonaro após tratar o 13º salário como "jabuticaba", foi tentar se explicar e deu margem à seguinte manchete da Folha, a 5 dias do primeiro turno da eleição: "Vice de Bolsonaro volta a criticar 13º e diz que com ele 'todos saímos prejudicados'". Na verdade, Mourão falou em...
O general Hamilton Mourão, que já havia sido repreendido por Jair Bolsonaro após tratar o 13º salário como “jabuticaba”, foi tentar se explicar e deu margem à seguinte manchete da Folha, a 5 dias do primeiro turno da eleição:
“Vice de Bolsonaro volta a criticar 13º e diz que com ele ‘todos saímos prejudicados'”.
Na verdade, Mourão falou em sairmos prejudicados em razão da elevação de impostos feita pelo governo e defendeu a necessidade de planejamento.
Eis as declarações:
“O 13º eu simplesmente disse que tem que ter planejamento, entendimento de que é um custo. Na realidade, se você for olhar, seu empregador te paga 1/12 a menos [por mês]. No final do ano, ele te devolve esse salário. E o governo, o que faz? Aumenta o imposto para pagar o meu. No final das contas, todos saímos prejudicados.”
E mais:
“Se você recebesse seu salário condignamente, você economizaria e teria mais no final do ano. Essa é minha visão. Não pode acabar [o 13º]. O que eu mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada.”
Na reta final da corrida eleitoral, Mourão calado seria um poeta.
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