Marçal confirma projeto político: “Quero servir com o melhor que tenho”
O influenciador digital foi impedido de disputar a Presidência da República em 2022
Em entrevista ao programa Meio-Dia em Brasília desta quinta-feira, 7, o influenciador digital Pablo Marçal afirmou que ainda mantém suas pretensões políticas, apesar de ter sido impedido de disputar a Presidência da República em 2022.
“Antes de ter qualquer pretensão política, eu já estava reconstruindo cidades lá na África, lá em Angola”, disse Marçal, que complementou. “Agora, o que eu quero é que o brasileiro saiba é que, se você quer ver o Brasil mudando, nós temos que sempre renovar os políticos. Sim, eu quero servir com o melhor que eu tenho, estou na melhor fase da minha vida.”
Ele ainda emendou:
“Sou um homem rico, próspero, que gosta do povo, que quer ajudar… agora, as pessoas estão com medo de quê? Estão com medo de ter uma opção melhor da que existe em vários cenários.”
Ao longo da crise humanitária no Rio Grande do Sul, Marçal instituiu uma força-tarefa para ajudar as vítimas. Contudo, os críticos enxergam no gesto uma maneira de ele se catapultar politicamente para as eleições de 2026.
Como mostramos na quinta-feira, Marçal também criticou a postura do ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, de atacar pessoas que estão ajudando as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Como mostramos, Marçal e parlamentares como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho (PL-MG) foram alvo de pedidos de investigação por supostamente divulgar notícias falsas sobre a postura do governo federal.
Na entrevista, Marçal negou que tenha divulgado notícias falsas e afirmou que vai processar Pimenta e canais de televisão que apontaram ele como propagador de “fake news”.
“Me incomoda [ser chamado de divulgado de fake news] pelos outros que são fracos. Mas para mim não vai mudar nada. É fácil você descer de um lugar, pegar um cachorro e levar o cachorro para Brasília e dizer que fez alguma coisa”, disse Marçal, em referência à primeira-dama Janja, que foi ao Rio Grande do Sul e adotou uma cadela e tem feito do ato uma peça de propaganda política.
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