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“Parar agora é perder”

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 09.05.2024 05:35 comentários
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“Parar agora é perder”

"Não podemos voltar a um cenário onde o Hamas pode se fortalecer e ameaçar nossa segurança”, afirmou o general Amir Avivi, presidente do IDSF

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Alexandre Borges
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“Parar agora é perder”
Amir Avivi

O general da reserva Amir Avivi, presidente e fundador do Fórum de Defesa e Segurança de Israel (IDSF), disse em entrevista à agência de notícias The Media Line que a pressão dos EUA para que Israel cesse suas operações em Rafah equivale a uma derrota.

“Parar agora significa perder a guerra. Não podemos voltar a um cenário onde o Hamas pode se fortalecer e ameaçar nossa segurança”, afirmou ele. Avivi, que possui uma extensa carreira nas Forças de Defesa de Israel, foi comandante adjunto da divisão de Gaza.

Avivi explicou que a operação não tem como objetivo apenas eliminar o Hamas, mas também fortalecer a posição de Israel frente a ameaças regionais, como Líbano, Hezbollah, Irã e milícias na Síria e Iraque.

Ele também abordou as críticas à preparação e resposta das FDI aos ataques de outubro, atribuindo falhas a ideias ultrapassadas e falta de adaptabilidade das lideranças militares. Avivi defendeu uma revisão profunda na estratégia militar israelense para evitar repetições desses erros.

A entrevista reflete as visões do IDSF, que reúne mais de 22.000 oficiais da reserva e profissionais de segurança, focando na necessidade de Israel garantir sua segurança de forma autônoma. Avivi reiterou que a solução para a atual crise passa necessariamente pelo fortalecimento militar e estratégico de Israel, sem ceder às pressões internacionais que possam comprometer a segurança nacional.

Quem é Amir Avivi

Brigadeiro General (Res.) Amir Avivi é uma figura central no debate de segurança nacional em Israel, sendo fundador e presidente do Fórum de Defesa e Segurança de Israel (IDSF). Sua carreira nas Forças de Defesa de Israel (FDI) é marcada por diversas posições de liderança e influência. Durante seu serviço, Avivi ocupou cargos de alto escalão, incluindocomandante adjunto da divisão de Gaza, diretor do escritório do chefe de Estado-Maior e comandante da escola de engenharia de combate.

Após se aposentar das atividades operacionais, Avivi não se afastou dos assuntos de segurança nacional. Pelo contrário, ele canalizou sua experiência para fundar o IDSF, uma organização que congrega mais de 22.000 oficiais da reserva e operativos de todas as ramificações das forças de segurança israelenses.

O IDSF é uma organização que posiciona a segurança de Israel como a prioridade nacional máxima. A organização é instrumental na formulação de políticas, educação e conscientização sobre as necessidades de segurança nacional do Estado de Israel e do povo judeu.

O trabalho do IDSF está ancorado na crença de que Israel deve garantir sua segurança de forma independente, enquanto ativamente trava ameaças à sua segurança. Seus veteranos militares, personalidades da mídia e especialistas em segurança nacional desempenham um papel chave na disseminação da estratégia de segurança do Estado de Israel.

Além de ser um think tank influente, o IDSF mantém um robusto programa educacional que visa incutir os valores do sionismo e do serviço nacional na geração jovem de israelenses. O IDSF também realiza pesquisas abrangentes em diversos campos relacionados à segurança, incluindo sociedade palestina, a ameaça iraniana, e as relações entre EUA, UE e Israel, contribuindo com informações cruciais para decisões estratégicas e políticas.

Porta-voz israelense minimiza impasse na entrega de bombas pelos EUA (oantagonista.com.br)

Radicais nas universidades dos EUA cantam “guilhotina, guilhotina” (oantagonista.com.br)

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