Distribuidoras se unem para restabelecer energia no RS
O plano envolve o compartilhamento de eletricistas e equipamentos de infraestrutura entre as empresas visando restabelecer os serviços
Distribuidoras de energia de todo o país vão se unir para ajudar na recuperação do sistema elétrico do Rio Grande do Sul após as fortes enchentes que assolaram o estado nos últimos dias. O Ministério de Minas e Energia estabeleceu um plano que envolve o compartilhamento de eletricistas e equipamentos de infraestrutura entre as empresas, visando restabelecer os serviços e reconstruir o parque elétrico.
De acordo com o Ministério, 500 eletricistas de outros estados serão enviados para reforçar as equipes das concessionárias gaúchas, contando com o apoio das Forças Armadas para o deslocamento.
Atualmente, mais de 4.000 funcionários das distribuidoras locais, como RGE, CPFL e CEEE, da Equatorial, estão trabalhando em regime de revezamento, sem interrupções. As distribuidoras de outras regiões do país também compartilharão equipamentos de infraestrutura para substituir os ativos afetados pelas enchentes. Essa colaboração logística será fundamental para o restabelecimento da distribuição de energia no estado.
Flexibilização dos recursos
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, outra medida adotada é a flexibilização dos recursos ligados à eficiência energética pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Isso possibilitará a entrega de geladeiras, lâmpadas e chuveiros elétricos para a população mais carente.
Segundo a Aneel, cerca de 470 mil unidades consumidoras ainda estão sem energia elétrica no estado. A interrupção dos serviços ocorre principalmente por questões de segurança dos consumidores, devido às áreas alagadas, e por restrições de acesso para realizar os religamentos.
No final de semana, o número de consumidores sem luz chegou a 560 mil, quando foi registrado o pico no número de desligamentos. A Aneel informou que a subestação Nova Santa Rita ainda está desligada devido às inundações, afetando 16 importantes linhas de transmissão. Essa situação fragiliza a conexão entre os sistemas de transmissão e aumenta o risco de novas contingências que podem resultar em cortes de energia.
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