Presidente do Grêmio critica CBF por não paralisar o Brasileirão
"Futebol é festa, alegria, uma expressão da cultura brasileira. E me sinto agredido vendo comemorar gol em outros estados enquanto pessoas aqui estão morrendo."
Em entrevista ao programa Tá Na Área, do Sportv, Alberto Guerra, presidente do Grêmio, falou sobre a necessidade de paralisar o Brasileirão, sugerindo que deveria haver um adiamento de ao menos uma ou duas rodadas do Brasileirão.
A situação, como destacou Guerra, é de extrema gravidade diante da calamidade causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, necessitando de uma avaliação mais cuidadosa e solidária por parte de outros dirigentes e da própria CBF.
Inundação afeta as instalações do Grêmio
O CT Luiz Carvalho e a Arena do Grêmio estão entre as instalações mais afetadas, com áreas completamente inundadas, impactando diretamente a rotina dos treinos e preparos dos jogadores.
Ainda sem previsão de normalização, o clube e seus funcionários enfrentam uma situação crítica, onde até mesmo o acesso básico a recursos como água potável se tornou um desafio significativo.
Enchentes atingem CT: O centro de treinamento do clube foi um dos mais afetados, com um alagamento que compromete toda a estrutura funcional para a prática esportiva.
Arena do Grêmio: A arena, orgulho do clube, também não foi poupada, mostrando imagens chocantes de um gramado totalmente submerso.
Impacto na rotina dos jogadores: Com o cenário de incertezas, os jogadores foram instruídos a manter suas condições físicas em casa, seguindo orientações específicas dadas pelo corpo técnico.
Resposta das entidades e futuro dos jogos
A Conmebol já manifestou solidariedade ao adiar jogos da Libertadores envolvendo equipes gaúchas, uma medida que se alinha à suspensão temporária decretada pela CBF até o fim de maio.
No entanto, o problema de datas e logística continua sendo um desafio, especialmente com a interdição do Aeroporto Salgado Filho, essencial para o deslocamento das equipes.
Guerra critica CBF por não paralisar o Brasileirão
Diante dessa catástrofe, Alberto Guerra compartilhou um momento de emoção e frustração:
“Futebol é festa, alegria, uma expressão da cultura brasileira. E me sinto agredido vendo comemorar gol em outros estados enquanto pessoas aqui estão morrendo.”
Esta declaração reforça o quanto a situação transcende o esporte, tocando fundo na humanidade e necessidade de apoio coletivo.
Em conclusão, enquanto a comunidade do futebol debate sobre prazos e jogos, a realidade das vidas afetadas pelas enchentes traz à tona questões mais profundas de empatia, solidariedade e ação conjunta em momentos de crise.
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