SAF do Bahia divulga balanço financeiro de 2023
Ano foi marcado pelo aporte expressivo do Grupo City, ultrapassando a cifra de R$ 100 milhões exclusivamente para compra de novos jogadores.
O Bahia encerrou o ano de 2023 com um balanço financeiro digno de nota. Com a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Grupo City promoveu uma série de investimentos que impactaram tanto a estrutura quanto o elenco do time.
Esse ano foi marcado pelo aporte expressivo do Grupo City, ultrapassando a cifra de R$ 100 milhões dedicados exclusivamente à compra de novos jogadores.
Esse investimento não só revitalizou o elenco, mas também representou um marco histórico nas finanças do clube, dado o volume de dinheiro envolvido.
Jogadores mais caros adquiridos em 2023
O Jhoanner Chávez, com um custo de R$ 18 milhões, foi a contratação mais cara do ano.
Seguiu-se Cauly, por aproximadamente R$ 13 milhões, que não só custou uma quantia significativa como também emergiu como um dos destaques do elenc.
Para além das contratações, o Grupo City não hesitou em abordar as questões de débitos antigos, liquidando mais de 86% das dívidas históricas do Bahia, um esforço financeiro que somou mais de R$ 256 milhões.
Este foco na saúde financeira a longo prazo é um componente marcante da nova gestão da SAF.
Entre os débitos quitados estavam obrigações significativas como antigos empréstimos do Banco Opportunity e diversas pendências judiciais, um legado de gestões passadas que finalmente encontrou resolução sob a égide da SAF
Balanço financeiro do Bahia no “ano zero” da SAF
A receita total arrecadada em 2023 alcançou R$ 158.362 milhões, um aumento notável comparado a anos anteriores.
Este montante provém das seguintes fontes, como demostrou o portal ge.
- Direitos de transmissão de imagem: R$ 76.538 milhões
- Negociação de direitos contratuais: R$ 5.624 milhões
- Sócios e bilheteria: R$ 49.197 milhões
- Patrocínio, publicidade e marketing: R$ 31.119 milhões
- Filiais: R$ 9.228 milhões
- Loterias: R$ 849 mil
- Outras: R$ 3.986 milhões
Apesar das impressionantes cifras de receita, o Bahia SAF concluiu o ano com um déficit de R$ 66 milhões.
Este resultado já era esperado pela direção, considerando que os elevados investimentos iniciais são típicos em projetos de longo prazo com retorno gradual e sustentável
Este detalhado panorama financeiro confirma que, embora os desafios sejam consideráveis, a direção do clube está comprometida com um modelo de gestão que valoriza tanto o sucesso esportivo quanto a sustentabilidade econômica.
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