Passagens aéreas: Petrobras reajusta combustível de avião
Estatal calcula que aumento deve ficar em 0,11 reais/litro. De acordo com a petroleira, no ano o combustível acumula queda de 0,05 reais/litro
A Petrobras informou na manhã desta quinta-feira, 2, o reajuste no preço médio de venda de QAV (Querosene de Aviação) para as distribuidoras. De acordo com o comunicado, o combustível utilizado pelas aeronaves sofrerá aumento de 2,8% a partir de 1º de maio. A empresa avalia que o aumento deve representar uma alta de 0,11 reais/litro.
A estatal destacou, no entanto, que no ano, há o preço do QAV acumula um queda da ordem de 1,3%, o que representaria uma redução média de 0,05 reais/litro em relação ao preço de dezembro de do ano passado.
No comparativo desde dezembro de 2022, a estatal afirma que houve redução acumulada de 20,6%, com um decréscimo de 1,05 reais/litro.
A Petrobras comercializa o QAV produzido em refinarias próprias ou importado apenas para as distribuidoras, que transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.
Preço das passagens
O governo Lula tem prometido há tempos um pacote para tentar baratear o preço das passagens aéreas, que acumularam alta de 47,24% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país em em 2023.
O lançamento do Voa Brasil, programa que prevê a venda de passagens aéreas mais baratas para grupos específicos, foi adiado por diversas vezes e permanece sem data para o anúncio. O programa foi anunciado no início do governo pelo então ministro Márcio França, que antecedeu Silvio Costa Filho na pasta de Portos e Aeroportos e atualmente é ministro do Empreendedorismo.
O projeto era ofertar 5 milhões de passagens aéreas a R$ 200 para cerca de 21,7 milhões de pessoas. O público beneficiado deve ser formado por 21 milhões de aposentados pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) que ganhavam até 2 salários mínimos e mais 700 mil alunos do Prouni.
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