O fator Datena na corrida eleitoral de São Paulo
Pesquisa do Instituto Paraná apontou empate técnico entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol); o apresentador aparece em terceiro
Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada nesta quinta-feira, 2, apontou um empate técnico entre prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) na corrida pela prefeitura de São Paulo.
Segundo o levantamento, Nunes tem 27,3% das intenções de voto na capital paulista, enquanto Boulos tem 25,7%. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em terceiro lugar, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) possui 15,3% dos votos, seguido por Tabata Amaral (PSB), com 8,2%; Kim Kataguiri (União Brasil), 4%; Marina Helena (Novo), 3,6%, Pablo Marçal (PRTB), 2,3%; e Altino (PSTU), 0,3%.
Indecisos são 6,8%, e brancos e nulos, 6,7%.
E se Datena não for cabeça de chapa?
Sem Datena, que é cotado para ser vice de Tabata Amaral, e Kim Kataguiri e Pablo Marçal, o prefeito de São Paulo e o deputado do PSol continuam tecnicamente empatados, mas com uma diferença maior entre eles.
Neste cenário, Ricardo Nunes tem 35,2% das intenções de voto, ante 29,8% de Guilherme Boulos.
Tabata Amaral permanece em terceiro lugar, com 10,6%, seguida por Marina Helena, 5,7%, e Altino, 1,7%. Brancos e nulos somam 8,7% e indecisos, 8,5%.
O potencial eleitoral de Datena
O Instituto Paraná questionou os eleitores paulistanos sobre o potencial eleitoral de cada um dos principais candidatos.
Sobre Datena, 8,6% dos eleitores afirmaram que votariam “com certeza”, ante 43,4% que “poderiam votar” nele e 45,3% que não votariam “de jeito nenhum”.
O prefeito Ricardo Nunes é o nome com maior número de eleitores que votariam “com certeza”: 19,5%. Já Tabata Amaral tem o maior percentual de eleitores que “poderiam votar” nela: 59,1%.
O levantamento ouviu 1.200 eleitores na capital paulista entre 26 de abril e 1º de maio.
“O futuro a Deus pertence”
Durante sua filiação ao PSDB, Datena deixou em aberto se seria candidato a vice de Tabata ou cabeça de chapa pelo novo partido.
“O que vai acontecer, vai acontecer. O futuro a Deus pertence. Por que eu ia convidar a Tabata para vir aqui se eu penso de forma diferente? Mas não depende só de nós. Eu não sei como o PSB vai encarar essa mudança de partido, os grandes nomes do partido concordaram com esse movimento”, afirmou.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)