EUA chegam a 900 prisões em atos pró-Palestina em universidades
Apenas no sábado, mais de 200 manifestantes foram detidos em universidades em vários estados dos EUA durante protestos pró-Palestina
Mais de 200 manifestantes foram presos neste fim de semana em universidades em vários estados dos EUA durante protestos pró-Palestina, o que eleva o número total a ao menos 900. Os dados são do jornal americano The Washington Post.
Os manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern, na Universidade Estadual do Arizona, na Universidade de Indiana e na Universidade de Washington em St. Louis.
Na Universidade de Indiana, em Bloomington, 23 manifestantes foram detidos após montarem barracas. Os detidos foram acusados de invasão criminosa e resistência à prisão.
Mais de 100 foram detidos no campus da Universidade Northeastern, em Boston, no sábado. O acampamento montado no local também foi evacuado pela polícia.
De acordo com a instituição, “insultos antissemitas violentos”, como “matar judeus”, foram proferidos no campus durante a manifestação.
No Missouri, 80 foram detidos na Universidade Washington em St. Louis, e o campus da instituição foi fechado.
Na Universidade Estadual do Arizona (ASU), agentes policiais detiveram 69 pessoas no sábado após manifestantes montarem um acampamento não autorizado.
Já a Universidade Politécnica de Humboldt, na Califórnia, informou que fechou o campus durante o resto do semestre devido à ocupação de dois edifícios. As aulas ocorrerão à distância.
Na semana passada, mais de 100 alunos haviam sido presos após um protesto na Universidade de Columbia, em Nova York — motivando uma onda de acampamentos em mobilizações em campi de todo o país com atos que chegam ao antissemitismo contra judeus que estudam nestes locais.
O protesto, marcado por slogans e cantos antissemitas, levou a universidade a adotar medidas adicionais de segurança e a convocar um diálogo entre as partes envolvidas.
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