Tesla investigada por recall de 2 milhões de veículos
Autoridades questionam eficácia das atualizações no sistema de piloto automático da Tesla
Autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação sobre o recall de mais de 2 milhões de veículos da Tesla, realizado em dezembro do ano passado.
O recall tinha como objetivo instalar novas salvaguardas no sistema Autopilot, após vários acidentes serem relatados mesmo após a atualização do software. A National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) expressou preocupações sobre a eficácia das correções, que incluíam uma atualização de software que os proprietários precisam optar ativamente e que pode ser facilmente revertida pelos motoristas.
Em resposta a NHTSA, a Tesla emitiu atualizações de software destinadas a abordar os problemas identificados. No entanto, essas atualizações não foram formalmente incorporadas ao recall, nem foram designadas para corrigir um defeito que apresenta um risco inaceitável à segurança, segundo a agência.
A Tesla não comentou até o fechamento da matéria sobre a abertura da investigação pela NHTSA.
Ataque incendiário paralisa produção na Gigafactory da Tesla na Alemanha
A fábrica da Tesla em Grünheide, Alemanha, está paralisada desde o dia 5 de março, após um ataque incendiário suspeito a uma subestação de energia próxima. O ataque, reivindicado por uma organização de extrema-esquerda conhecida como Vulkan (“Vulcão”), causou danos significativos e interrompeu a produção na instalação, que tem capacidade para produzir cerca de 500.000 carros elétricos por ano.
O grupo responsável criticou a fábrica pela sua “insustentabilidade ecológica” e pelo consumo excessivo de recursos naturais e mão de obra. As perdas estimadas para a Tesla são de centenas de milhões de euros, afetando não apenas a fábrica mas também as comunidades ao redor no estado de Brandemburgo. O incidente levantou preocupações acerca da segurança e proteção da infraestrutura crítica na região.
Espera-se que a energia seja restaurada na fábrica até o dia 11 de março. As autoridades alemãs iniciaram uma investigação e prometeram punir severamente os responsáveis pelo sabotagem. Elon Musk, CEO da Tesla, classificou o ataque como “extremamente estúpido” e criticou os motivos dos eco-terroristas, sugerindo que eles podem estar sendo manipulados por interesses com objetivos não focados no meio ambiente.
O incidente também trouxe à tona a controvérsia sobre o impacto ambiental dos carros elétricos, especialmente em relação às emissões na produção, ao ônus ambiental da produção e recarga de baterias. Críticas foram feitas ao alto uso de água subterrânea pela fábrica em uma região atingida pela seca e à desflorestação necessária para sua expansão.
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