Estudante está há um ano em estado vegetativo após cirurgia de mandíbula
Descubra o trágico caso de Larissa Moraes após uma cirurgia ortognática que resultou em estado vegetativo.
Em março de 2023, uma cirurgia ortognática na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora apontava para a correção de uma imperfeição estética em Larissa Moraes de Carvalho, estudante de medicina e farmacêutica formada. Contudo, o resultado foi devastador, levando-a a um estado vegetativo persistente. Neste artigo, examinamos os eventos que cercam o caso e as ações subsequentes.
Detalhes do procedimento cirúrgico
Larissa, então com 30 anos, esperava solucionar uma questão de alinhamento mandibular. A cirurgia começou no dia 16 de março de 2023, às 12h. Após o procedimento, que teve duração normal, Larissa foi encaminhada à sala de recuperação pós-anestésica, onde permaneceu por apenas 20 minutos, um tempo abaixo do recomendado pelas normas médicas, que preveem no mínimo uma hora para monitoramento.
O início das complicações e diagnóstico do estado vegetativo
Após ser movida para a enfermaria, Larissa sofreu uma parada cardiorrespiratória, cujas causas ainda são investigadas pela família e autoridades competentes. O impacto foi tamanho que resultou em um estado vegetativo, condição na qual ela ainda se encontra. A comunicação entre a equipe médica e a família pareceu falha, ampliando os desafios e as suspeitas de negligência.
Divergências profissionais e evidências de negligência
O relato de profissionais que participaram da cirurgia e as averiguações feitas até o momento apontam para possíveis erros médicos e administrativos. A anestesista responsável, segundo testemunhos, ausentou-se diversas vezes da sala, comprometendo a segurança de Larissa. Este comportamento contradiz as práticas esperadas, que exigem atenção contínua ao paciente durante todo o procedimento.
Respostas das autoridades e caminhos legais
Até o presente momento, a família de Larissa busca justiça e esclarecimentos formais. Embora a diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora mantenha-se reticente em dar declarações detalhadas, alegando o processo legal em curso, o caso provocou uma mobilização do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais e do Ministério Público, que agora trabalham para elucidar todas as nuances dessa trágica ocorrência médica.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)