Agamenon: Um Ano de Antagonismo
Só mesmo o aniversário d’O Antagonista para interromper as minhas férias aqui em Iguabinha, na Região dos Grandes Lábios do litoral fluminense. Como todos sabem, depois de ser sumariamente despedido por diversos órgãos da imprensa golpista de direita, encontrei abrigo aqui, em O Antagonista, que pelo menos tem uma coisa em comum com os grandes jornais em que trabalhei: não me paga um tostão. A única diferença é que o Sr. Mainardi nunca atrasou o salário...
Só mesmo o aniversário d’O Antagonista para interromper as minhas férias aqui em Iguabinha, na Região dos Grandes Lábios do litoral fluminense. Como todos sabem, depois de ser sumariamente despedido por diversos órgãos da imprensa golpista de direita, encontrei abrigo aqui, em O Antagonista, que pelo menos tem uma coisa em comum com os grandes jornais em que trabalhei: não me paga um tostão. A única diferença é que o Sr. Mainardi nunca atrasou o salário.
Felizmente vou sobrevivendo de pequenas extorsões como qualquer profissional de imprensa brasileiro. Além, é claro, do generoso adjutório da minha patroa, a insaciável Isaura, que aluga partes remotas de sua anatomia para eventos , confraternizações e festas de firma.
No Antagonista finalmente encontrei um público à altura dos meus escritos. Leitores seletos, rigorosamente escolhidos nas provas do ENEM. Me orgulho dos meus 17 leitores e meio (isso mesmo, tem o anão…), todos, como eu , analfabetos funcionais. Aliás, meus leitores têm uma vantagem sobre a minha pessoa: pelo menos sabem ler enquanto só sei escrever. Mas o que mais admiro no vasto público d’O Antagonista é a total incapacidade de entender ironias. São mais antas que gonistas.
Agamenon Mendes Pedreira também é uma Anta Gonista.
Curtindo merecidas férias em Iguabinha, Agamenon Mendes Pedreira faz questão de ler O Antagonista se roçando nas ostras…
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