Quem Lira indicou para o lugar do primo no Incra
Apresentado na semana passada, o nome escolhido começou a ser analisado pelo Ministério da Casa Civil nesta segunda-feira, 22
O presidente da Câmara, Arthur Lira, já definiu um nome para substituir Wilson César de Lira Santos, seu primo, na superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas.
Segundo O Globo, o indicado é Junior Rodrigues do Nascimento, diretor-presidente da Naturagro, entidade que representa beneficiários do programa nacional de reforma agrária e tem sede em Maceió.
Apresentado na semana passada, o nome escolhido começou a ser analisado pelo Ministério da Casa Civil nesta segunda-feira, 22.
Caso seja aprovado, Junior Rodrigues do Nascimento deve ter a nomeação publicada no Diário Oficial da União.
Impasse superado?
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), afirmou na sexta, 19, que o impasse criado pela demissão de Wilson César de Lira Santos, primo de Arthur Lira, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas, estava “superado”.
“Está superado porque o próprio presidente Lira já enviou uma proposta de nome para substituí-lo. Foi dialogado”, disse o petista.
Ao colocar panos quentes na situação, Paulo Teixeira afirmou ser “normal haver trocas em todas as instituições” e que a exoneração de Wilson César de Lira Santos era tratada há 14 meses, devido ao que chamou de alto grau de “conflituosidade”.
A demissão do primo de Lira
O governo Lula exonerou na terça-feira, 16, Wilson César de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, Arthur Lira, do Incra de Alagoas, em meio ao embate do deputado com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A exoneração foi assinada pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, César Fernando Schiavon Aldrighi. O primo de Lira estava no posto desde 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB).
Além do embate do presidente da Câmara com o Palácio do Planalto, a demissão ocorre após o avanço das invasões de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) durante o chamado Abril Vermelho. Os sem-terra pleiteiam trocas em chefias do órgão, que é responsável por gerir os processos de regularização de assentamentos.
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