Crusoé: Mais um presidente de Câmara dos EUA na mira
Mike Johnson costurou acordo no Congresso dos EUA para que país aprovasse envio de 60 bilhões para a Ucrânia. Agora, base de Trump que o colocou lá quer tirá-lo dali
A aprovação de um pacote de ajuda militar de 60 bilhões de dólares (aproximadamente 312,6 bilhões de reais) à Ucrânia, pelo Congresso dos Estados Unidos no último sábado, marcou o primeiro momento em que o presidente da Câmara, o deputado Mike Johnson (Republicano-Loiusiana; foto) trabalhou junto à Casa Branca de Joe Biden, atendendo a demandas dos dois partidos.
A julgar pela reação dos republicanos mais radicais, pode ser seu último.
Uma das mais vocais defensoras da sua eleição há seis meses, a republicana Marjorie Taylor Greene (Alabama), que representa a ala mais ligada a Trump na Casa, foi à TV e jogou a ameaça. “Ele precisa fazer a coisa certa e renunciar…Se ele não fizer, ele será tirado de lá”, disse a parlamentar em entrevista à Fox News, que concentra o noticiário de direita no país.
Taylor Greene já ameaçava colocar um pedido de vacância do cargo nas últimas semanas, caso Johnson ensaiasse trabalhar junto ao governo democrata. Agora, ela apenas mantém a mão no gatilho — ela disse que irá voltar ao seu estado e conversar com os eleitores antes de tomar a decisão de apresentar um pedido de saída de Mike Johnson.
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