Aumento alarmante de internações por dengue em SP
Hospitais de SP registram aumento nas internações por dengue, pressionando recursos e leitos. Saiba mais sobre o impacto e medidas.
Uma análise recente realizada pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) destacou uma preocupante tendência no aumento de internações por dengue nos hospitais privados do estado. No período de 1 a 10 de abril, foi evidenciado que 61% desses hospitais observaram um crescimento nas internações devido a dengue nos últimos 15 dias.
Comparação com Dados Anteriores
O estudo comparativo com informações de fevereiro e março de 2023 mostra uma mudança significativa na dinâmica das internações. Anteriormente, apenas 18% dos hospitais relataram um aumento nas internações por dengue, enquanto que atualmente, esse número mais do que triplicou. Simultaneamente, houve uma redução nas internações por covid-19, passando de 71% para 27% dos hospitais registrando aumento neste último levantamento.
Impacto nos Recursos Hospitalares
A situação atual exerce pressão adicional sobre os recursos hospitalares, incluindo a ocupação de leitos — tanto de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quanto clínicos. Segundo o SindHosp, 77% dos hospitais registraram que a duração média da internação em UTI para casos de dengue não ultrapassa quatro dias. Porém, o incremento no número de casos está levando a um aumento substancial na demanda por esses leitos.
Dados sobre Letalidade e Incidência de Dengue
Além do aumento nas internações, o Brasil enfrenta recordes preocupantes em relação à dengue em âmbito nacional. Até o momento, o país contabilizou 1.601 mortes e mais de 3.5 milhões de casos prováveis de dengue no ano, um recorde desde 2000, segundo dados do Ministério da Saúde. A letalidade nos casos prováveis está em 0,05% e jornais em casos graves são de 4,35%. O coeficiente de incidência da doença alcança 1.741,0 por cada 100 mil habitantes, evidenciando a gravidade da situação epidemiológica atual.
Respostas e Medidas Preventivas
Diante desse cenário, os hospitais estão sendo desafiados a adaptar-se rapidamente ao aumento de casos. Medidas preventivas e campanhas de conscientização são vistas como cruciais para controlar a disseminação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, especialmente antes do período de maiores chuvas. A colaboração entre as instituições de saúde, os governos e a população é fundamental para minimizar os impactos desta doença.
Considerando o atual contexto, é essencial que a população esteja ciente da importância de eliminar os focos de acúmulo de água parada, principal ambiente de reprodução do mosquito transmissor da dengue. O engajamento da comunidade e a implementação de estratégias eficientes são as melhores formas de enfrentar esse aumento de casos e evitar uma maior sobrecarga no sistema de saúde público e privado.
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