Atleta iraniana presa corre risco de vida
Uma conta nas redes sociais ligada à Guarda Revolucionária do Irã ameaçou explicitamente a atleta, dizendo que a "colocaria em um saco"
A situação da jogadora de vôlei iraniana, Mobina Rostami, torna-se cada vez mais preocupante. Após sua prisão, na manhã de quarta-feira, 17, devido a publicações em seu Instagram condenando o ataque do Irã a Israel, a comunidade internacional expressa receio por sua vida.
Rostami afirmou que, embora as autoridades iranianas tenham atacado Israel, o povo iraniano amava o país e odiava a República Islâmica. A atleta destacou a desconexão entre as ações do governo e os sentimentos do povo iraniano.
A detenção de Rostami ocorreu logo após suas declarações online, e desde então, ela não foi mais vista, levantando temores de que possa enfrentar violências extremas pela brutal polícia política iraniana.
Uma conta nas redes sociais ligada à Guarda Revolucionária do Irã ameaçou explicitamente a atleta, dizendo que a “colocaria em um saco”. A comunidade de atletas iranianos, inclusive jogadores de futebol e o técnico da equipe nacional de judô, tem demonstrado apoio a Israel e condenado as brutalidades de Teerã, usando o slogan “Somos Irã. Não somos a República Islâmica” para expressar sua posição contra o regime.
Amigos e apoiadores de Rostami usam as redes sociais para pressionar pela sua libertação, embora o desfecho ainda seja incerto e seu bem-estar atual seja desconhecido. A onda de apoio a Israel entre os atletas iranianos vem crescendo, marcando uma rara e corajosa oposição ao regime iraniano.
A posição da jogadora de vôlei iraniana, em defesa da democracia, é um exemplo não apenas para atletas, mas para influenciadores do mundo todo.
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