Revelados os segredos lunares de Stonehenge!
Um dos mais emblemáticos monumentos do mundo, Stonehenge, é novamente foco de fascinação e estudo científico.
Um dos mais emblemáticos monumentos do mundo, Stonehenge, é novamente foco de fascinação e estudo científico. Dessa vez, pesquisadores voltam seus olhares não para o sol, mas para a Lua, buscando entender melhor sua conexão com o antigo arranjo de pedras.
O que move os estudos atuais em Stonehenge?
A pesquisa em andamento, liderada pela instituição britânica English Heritage junto a especialistas de renomadas universidades, investiga a relação do monumento com o lunistício, um evento lunar que ocorre a cada 18,6 anos. Este movimento lunar raro tem o potencial de revelar novas camadas de significado por trás de Stonehenge, sugerindo que os antigos povos que o ergueram poderiam ter considerado não apenas o sol em seu design, mas também os movimentos da Lua.
Como Stonehenge se alinha com os fenômenos lunares?
Fabio Silva, da Universidade de Bournemouth, compartilha que o objetivo da pesquisa é entender se o posicionamento das pedras possui uma relação direta com o lunistício. “O nascer da Lua ao norte e, quinze dias depois, ao sul, pode indicar que Stonehenge foi projetado com essa oscilação em mente”, explica Silva, destacando um aspecto potencialmente inovador na compreensão do sítio.
Quais são os próximos passos na investigação?
Além de mapear os movimentos lunares, o projeto visa engajar o público com o mistério lunar de Stonehenge. A English Heritage planeja uma série de eventos educativos e experiências imersivas, como palestras, uma exposição e até uma transmissão ao vivo do nascer da Lua mais ao sul, visando aproximar as pessoas desse fascinante aspecto do monumento.
O solstício de verão, ponto alto no calendário de Stonehenge que atrai milhares todos os anos, destaca a conhecida conexão do monumento com o sol. No entanto, Clive Ruggles, da Universidade de Leicester, ressalta a importância de explorar a menos compreendida relação lunar: “As ‘Pedras da Estação’ alinham-se com os extremos lunares, desafiando-nos a questionar se esse alinhamento foi intencional e, em caso afirmativo, como foi alcançado e para que propósito.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)