Oposição culpa “fraqueza” de Biden por ataques do Irã
Sempre que ele [Biden] diz 'Não', eles [os iranianos] ignoram e fazem", declarou o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul
Senadores republicanos dos Estados Unidos intensificaram as críticas à política externa do presidente Joe Biden após um ataque sem precedentes do Irã a Israel.
O incidente, que envolveu mais de 300 mísseis e drones lançados contra Israel, ocorreu neste sábado, 13, em alegada resposta ao papel de Israel em um ataque aéreo que matou um alto oficial iraniano em Damasco, na semana anterior.
“Presidente Biden, apenas dizer aos vilões ‘Não’ claramente não está funcionando como um meio de dissuasão. Sempre que ele diz ‘Não’, eles ignoram e fazem”, declarou o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul.
Apesar dos avisos de Biden sobre as consequências de um ataque, o governo iraniano prosseguiu com a ação. Este ato foi interpretado por muitos republicanos como um sinal de fraqueza na liderança americana. “A abordagem de Biden com o Irã e o Oriente Médio é um retrocesso”, afirmou a representante Nancy Mace, também da Carolina do Sul, no X.
Enquanto isso, o ex-presidente Donald Trump, falando durante um comício na Pensilvânia no sábado, atribuiu o ataque à “grande fraqueza” dos EUA sob a administração Biden. Trump sugeriu que tal incidente não teria ocorrido se ele ainda estivesse no cargo.
O incidente desencadeou uma reação rápida do presidente Biden, que chamou uma reunião de emergência do G7 para responder ao que descreveu como um ataque “descarado” do Irã. Em meio a essas tensões crescentes, o ex-Secretário de Estado Mike Pompeo criticou a postura de Biden em uma aparição na Fox News, alegando que a abordagem do presidente era “realmente perigosa”.
A Casa Branca defendeu as ações de Biden, com o porta-voz Andrew Bates afirmando que o presidente havia reforçado suas advertências ao Irã com ação militar para defender Israel, destacando o compromisso firme de Biden com a segurança israelense.
Pesquisa revela predomínio de sentimentos negativos entre eleitores americanos
Uma pesquisa recente do The New York Times e Siena College categorizou as emoções dos entrevistados, destacando uma predominância de sentimentos negativos, com aproximadamente um terço dos participantes expressando “raiva” e “decepção”. Esses sentimentos refletem preocupações significativas com o rumo político dos Estados Unidos.
Cerca de 30% dos entrevistados relataram sentir “medo” e “apreensão”, indicando uma ansiedade generalizada em ambos os lados do espectro político. Em contraste, menos de 15% dos eleitores sentem-se esperançosos ou felizes, uma minoria que mantém uma visão otimista em meio à tensão eleitoral.
A pesquisa ainda apontou uma polarização acentuada, com eleitores do presidente Donald Trump mostrando-se duas vezes mais propensos a expressar sentimentos positivos em comparação aos que planejam votar em Joe Biden. Contudo, a tendência geral foi a predominância de emoções como raiva e medo sobre sentimentos de otimismo e entusiasmo.
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