Sensores em celulares podem virar câmeras clandestinas
Pesquisadores do MIT descobrem que sensores de luz ambiente podem capturar imagens do entorno sem o consentimento do usuário
Pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) do MIT revelaram recentemente uma nova ameaça à privacidade que pode transformar os inofensivos sensores de luz ambiente, presentes na maioria dos smartphones, em potenciais dispositivos de espionagem.
Esses sensores, tradicionalmente usados para ajustar o brilho da tela conforme a iluminação do ambiente, podem, segundo o estudo, ser reprogramados para capturar imagens sem que os usuários percebam.
Utilizando um algoritmo de imagem computacional, os pesquisadores conseguiram reconstituir imagens do ambiente percebido pelo sensor de luz, explorando apenas dados de intensidade luminosa. Felix Heide, professor da Universidade de Princeton, destacou a ubiquidade desses sensores em dispositivos portáteis e telas ao redor de nós, ressaltando a ampla subestimação do risco que representam à privacidade.
Além de imagens estáticas, a pesquisa sugere que os sensores podem captar gestos do usuário, como deslizes e toques na tela, durante atividades como a visualização de vídeos, ampliando ainda mais as implicações para a segurança dos dados pessoais.
Em resposta a essas descobertas, Yang Liu, do MIT, alertou para a necessidade de sistemas operacionais restringirem as permissões desses sensores, diminuindo sua precisão e taxa de amostragem para proteger melhor os usuários.
A equipe do MIT propôs que futuros designs de dispositivos móveis incluam sensores de luz posicionados de maneira a evitar a captura não autorizada de dados visuais, similarmente às permissões já exigidas para câmeras.
Inteligência Artificial pode superar humanos em cinco anos
Sam Altman, CEO da OpenAI, anunciou que a Inteligência Artificial Generativa (AGI) poderá igualar ou superar a capacidade intelectual humana em até cinco anos. A AGI difere das tecnologias atuais por sua habilidade de aprender e resolver problemas de forma autônoma em diversos campos, não se limitando a tarefas específicas.
Segundo Altman, a AGI poderá revolucionar a economia, a ciência e a tecnologia, aumentando a abundância e impulsionando descobertas. Embora prometa inúmeros benefícios, a AGI também traz desafios significativos, como a necessidade de adaptações na economia e no mercado de trabalho, requerendo políticas complexas para mitigar seus impactos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)