Blinken nomeia radical “woke” e gera polêmica
Zakiya Carr Johnson, conhecida por suas posturas radicais de esquerda, levanta questões sobre a estratégia de Biden para atrair eleitores moderados na próxima eleição
A recente nomeação de Zakiya Carr Johnson como chefe de diversidade e inclusão do Departamento de Estado dos EUA trouxe à tona discussões acaloradas sobre o rumo político adotado pela administração Biden.
Com um histórico de críticas ao que chama de “modelo histórico falido” dos Estados Unidos e a defesa da necessidade de desmantelar a tradição “em nome do antirracismo”, Carr Johnson personifica o movimento radical “woke” que tem dividido a opinião pública americana.
Antony Blinken, Secretário de Estado, destacou a experiência de Carr Johnson promovendo empreendedorismo e acesso a oportunidades para populações “sub-representadas”. No entanto, suas declarações passadas, incluindo uma chamada para a destruição da tradição americana a cada oportunidade, despertam preocupações sobre sua influência na política externa e na imagem dos EUA globalmente.
Em um webinar feminista realizado em agosto de 2020, Carr Johnson enfatizou a luta contra sistemas arraigados de patriarcado, colonialismo e racismo, uma postura que é vista como um ataque às fundações da nação americana.
A retórica de Carr Johnson e sua atuação anterior como diretora da primeira Unidade de Raça, Etnicidade e Inclusão Social sugerem uma orientação que pode intensificar as divisões internas, em um momento em que o presidente Biden busca unir o país em torno de sua reeleição.
A nomeação de Carr Johnson, que também é fundadora da Odara Solutions e da iniciativa Black Women Disrupt, reflete a prioridade da administração Biden na visão woke sobre diversidade e inclusão.
A escolha de Carr Johnson indica um endosso às posturas mais radicais do espectro político, desafiando o compromisso de Biden com a unidade nacional.
Cada país tem o Silvio Almeida que merece.
The Heritage Foudation reage à nomeação
Em recente postagem, a fundação conservadora The Heritage Foundation criticou a escolha dizendo que a administração Biden segue firme na implementação de políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), com a nomeação de Zakiya Carr Johnson como Chefe de Diversidade e Inclusão do Departamento de Estado, anunciada em 2 de abril pelo Secretário de Estado Antony Blinken.
A iniciativa representa um comprometimento profundo com DEI, contrastando com o setor privado, que tem se afastado dessas práticas devido à sua natureza divisiva e falta de resultados tangíveis, como aumento de lucros.
A escolha de Carr Johnson levanta questões, dada sua trajetória entre cargos relacionados à DEI no Departamento de Estado e ONGs de esquerda. Suas visões, embasadas na teoria crítica da raça descrevem os EUA como sistemicamente falhos, necessitando de uma reformulação completa, que desafia as noções tradicionais de poder e busca desmantelar “estruturas de opressão”.
A nomeação de Carr Johnson é vista como uma continuação da abordagem marxista sob um novo verniz, chamando a atenção para a necessidade de enfrentar o racismo, o patriarcado e a supremacia branca, e questionando a validade de abordagens eurocêntricas para resolver questões globais.
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