Ex-baixista do Kiss diz que rock está morrendo
Gene Simmons do Kiss discute o futuro do rock, o impacto da tecnologia e o legado da banda. Explore insights exclusivos nesta entrevista.
O rock está morto? Esta é uma pergunta que ecoa pelas mentes de entusiastas da música e foi central na recente entrevista de Gene Simmons, lendário membro do Kiss. Falando sobre a indústria musical, a evolução tecnológica e o desafio de bandas novas em um mercado saturado, Simmons compartilha sua visão sobre o estado atual do rock e seus impactos na carreira de novos artistas.
Conhecido por suas performances extravagantes e maquiagem icônica, Simmons não se acanha em descrever o cenário desolador no qual acredita que o gênero rock se encontra. A posição do baixista se correlaciona com as mudanças expressivas na forma como a música é consumida e valorizada pelos fãs ao longo das décadas.
Por que Gene Simmons acredita no “fim” do rock?
Para o músico, a resposta parece residir na relação dos fãs com a música. Comparando o fervor dos adeptos de pop com o público do rock, Simmons destaca uma discrepância significativa no apoio financeiro às bandas. “Os fãs de rock não estão pagando pela música“, ele declara, enfatizando como tal realidade sufoca o surgimento de novos talentos.
Qual o legado deixado pelo Kiss para o mundo do rock?
Apesar do tom sombrio quanto ao futuro do gênero, Gene Simmons fala com orgulho dos 50 anos de estrada do Kiss. A banda, que revolucionou os shows ao vivo com sua proposta de espetáculo, deixa um legado de inovação e ousadia. “Quisemos colocar no palco uma banda que nunca tínhamos visto”, reflete, ressaltando a importância da performance na identidade do Kiss.
A tecnologia mudou a música para melhor ou para pior?
Gene Simmons tem uma visão crítica sobre o impacto da tecnologia na música. Apesar dos avanços possibilitarem novas formas de produção e distribuição, ele questiona a qualidade das produções atuais. “A tecnologia facilitou bastante tanto a composição quanto a gravação musical. Mas isso não significa que a música esteja melhor”, pondera.
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Concluindo, Gene Simmons mantém-se firme em suas convicções sobre as dificuldades enfrentadas pelo rock na era digital. Ao mesmo tempo, sua trajetória e a do Kiss se destacam como testemunhos de uma época em que a música era uma experiência arrebatadora, tanto para os artistas quanto para o público. A discussão levantada por Simmons acende um debate necessário sobre o valor da música e como podemos, como sociedade, sustentar os gêneros que amamos diante das constantes transformações tecnológicas.
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