Presidente do Peru alega que Rolex eram emprestados
Dina Boluarte é investigada pelo suposto crime de enriquecimento ilícito e omissão de declarações patrimoniais em documentos públicos
A presidente do Peru, Dina Boluarte (foto), se manifestou sobre o escândalo dos relógios Rolex e negou ter cometido crimes de enriquecimento ilícito e omissão de declarações em documentos públicos.
Boluarte afirmou que os itens de luxo foram emprestados a ela pelo governador de Ayacucho, Wilfredo Oscorima, descrito pela presidente peruana como um “irmão”.
“Devo admitir que foi um erro tê-los aceitado como empréstimo. A vontade de representar bem o meu país me levou a aceitá-los, mas já os devolvi. Como não são de minha propriedade, não era obrigada a declará-los”, afirmou Boluarte na sexta-feira, 5, depois de prestar depoimento às autoridades do país.
Na semana passada, a casa da presidente do Peru foi alvo de buscas no âmbito de investigação por suposto enriquecimento ilícito. A operação foi desencadeada após a imprensa local mostrar que Boluarte tem exibido joias da marca Rolex em público desde 2021 sem que tivesse declarado esses bens.
Ela é investigada pelo suposto crime de enriquecimento ilícito e omissão de declarações patrimoniais em documentos públicos.
Leia também a reportagem “Rolex ostentação”, assinada pelo correspondente internacional Caio Mattos, que trata do escândalo dos relógios de luxo.
Acusada de enriquecimento ilícito, a substituta de Pedro Castillo foi convocada para prestar depoimento e apresentar seus relógios mais caros, já que o Ministério Público peruano, ao obter autorização da Justiça para realizar uma operação de busca e apreensão na casa de Dina, no seu gabinete e na residência presidencial, só encontrou oito modelos baratos.
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