Fim da era Carminha no STF
Em longa reportagem sobre a gestão de Cármen Lúcia à frente do STF, que termina amanhã, o site jurídico Jota diz que a ministra...
Em longa reportagem sobre a gestão de Cármen Lúcia à frente do STF, que termina amanhã, o site jurídico Jota diz que a ministra “deixa a presidência com os ministros e conselheiros do CNJ, quase abertamente, dizendo-se aliviados com a mudança no comando da Corte”.
“Esperam que agora a travessia para tempos pacificados ou menos revoltosos possa, enfim, ser feita.”
O texto enumera “casos importantes” julgados durante os dois anos de gestão Carminha:
– redução do escopo do foro privilegiado;
– constitucionalidade da terceirização de atividades-fim por empresas;
– o direito de transgêneros alterarem seu registro civil sem a necessidade de mudança de sexo;
– reconhecimento da imprescritibilidade de ação de ressarcimento ao erário por ato doloso de improbidade;
– impossibilidade de condução coercitiva de pessoas investigadas;
– poder da polícia de firmar acordos de delação premiada;
– inconstitucionalidade de norma federal que permitia a industrialização e comercialização do amianto crisotila;
– possibilidade de desconto no salário do servidor em greve (mesmo que a greve não seja ilegal);
– desnecessidade da autorização prévia de Assembleia Legislativa para que o governo do respectivo estado seja processado criminalmente;
– possibilidade de ensino religioso confessional nas escolas públicas;
– constitucionalidade do fim da contribuição sindical obrigatória;
– constitucionalidade do Código Florestal;
– regularidade dos acordos de delação homologados por ministro do Supremo, com aplicação dos respectivos benefícios aos investigados.
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