Interdição em cultivos de moluscos na grande Florianópolis
Interdição de cultivo de moluscos em Santa Catarina devido a toxinas. Saiba as áreas afetadas e medidas de segurança.
Na última sexta-feira, uma notícia importante veio à tona e preocupa tanto produtores quanto consumidores de moluscos bivalves em Santa Catarina, especialmente na região da Grande Florianópolis. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) anunciou a interdição de áreas de cultivo de ostras e mexilhões em cinco cidades. Este comunicado oficial veio após a detecção de Ficotoxina Ácido Okadaico em níveis superiores aos limites estabelecidos pela legislação.
O estado de Santa Catarina é reconhecido por ser o maior produtor nacional de moluscos, adotando um rigoroso programa de monitoramento constante das áreas de cultivo de moluscos bivalves. A detecção dessa toxina é um risco à saúde pública, podendo causar desde náuseas até dores abdominais, vômitos e diarreia em quem consome os moluscos contaminados.
Quais Cidades Foram Afetadas?
A preocupação com a qualidade dos moluscos bivalves conduziu à interdição das seguintes localidades:
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- Barra do Aririu, Enseada do Brito, Maciambu e Ponta do Papagaio, em Palhoça;
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- Praia do Forte, Sambaqui, Caieira da Barra do Sul e Taperinha, em Florianópolis;
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- Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos;
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- Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas;
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- Ponta de Baixo, em São José.
É interessante notar que, para algumas dessas comunidades, a medida de precaução já estava em vigor desde antes, especificamente desde 22 de março.
Como Fica a Situação dos Restaurantes e Consumidores?
Diante dos riscos, os órgãos públicos responsáveis por fiscalizações sanitárias já foram notificados para que tomem as devidas providências dentro de suas competências. Restaurantes e consumidores, agora, devem estar atentos ao adquirir moluscos apenas de locais com o Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF) para evitar possíveis contaminações. É uma medida que visa a segurança alimentar até que a situação seja regularizada.
O Que Esperar Para os Próximos Dias?
A Cidasc planeja conduzir novas coletas nas áreas afetadas já na próxima semana. Os resultados dessas análises serão cruciais para determinar se a interdição será mantida ou se haverá condições seguras para a liberação do consumo e comercialização desses moluscos. Este é um momento de vigilância, tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores.
Em caso de manifestação de sintomas após o consumo desses produtos, a orientação é procurar imediatamente um serviço de saúde para atendimento e notificar os órgãos de Vigilância Epidemiológica ou Sanitária municipal.
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