PL quer Nikolas Ferreira como governador de Minas Gerais
Integrantes do PL entendem que o deputado federal teria capital político para ser o principal nome da direita em Minas
A executiva nacional do PL – partido de Jair Bolsonaro – pretende lançar o deputado federal Nikolas Ferreira (MG) na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026.
A informação foi publicada pelo Metrópoles e confirmada por O Antagonista.
Um dos caciques do PL que tem estimulado a candidatura de Nikolas é o deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ), segundo vice-presidente da Câmara.
“Ele [Nikolas] fará 30 anos em 2026, idade mínima para ser candidato a governador. Ele até poderia se candidatar ao Senado, mas não tem a idade mínima”, disse Sóstenes a este site.
“Hoje ele é o 3º político com maior número de seguidores nas redes sociais, só pede para Bolsonaro e Lula”, destaca Sóstenes.
Na visão da direção nacional do PL, com a saída de Romeu Zema do cenário eleitoral para o Poder Executivo, abre-se um flanco que pode ser preenchido por Nikolas Ferreira. E o trabalho dele como presidente da Comissão de Educação será importante, na visão dos integrantes do partido, para que se construa uma imagem mais moderada do deputado federal.
No início do mês, Nikolas Ferreira foi escolhido como presidente da Comissão de Educação. Como pautas prioritárias, o parlamentar listou o Plano Nacional de Educação, a ampliação da segurança nas escolas, fortalecimento da educação básica, o homeschooling [educação domiciliar], projetos que promovam uma educação que respeite a vida e a dignidade humana desde a concepção.
O parlamentar também prometeu audiências públicas e criação de subcomissões de fiscalização da política nacional de educação do atual governo.
“Apesar de algumas críticas, minha presidência respeitará a todos os partidos e membros da comissão. As relatorias serão divididas pela proporcionalidade da comissão e a pauta será definida por consenso, diferentemente do que vivi como titular na Comissão de Direitos Humanos, sob a presidência de uma Deputada do PT, que não respeitava os partidos de oposição, não designava relatorias e não debatia a pauta da comissão com todos os pares. Estou comprometido em trabalhar com a Comissão para que a educação no Brasil seja um alicerce sólido para o desenvolvimento de uma sociedade justa e próspera”, disse o deputado por meio de nota oficial quando assumiu o colegiado.
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