Governo cede a evangélicos em acordo para isentar remuneração de pastores
O governo ampliou o diálogo com evangélicos em uma tentativa de reverter a queda de popularidade de Lula
A Advocacia-Geral da União (AGU) e integrantes do Ministério da Fazenda chegaram a um consenso para retomada do Ato Declaratório Interpretativo (ADI), que amplia a insenção fiscal sobre remuneração de líderes religiosos. Esse benefício foi suspenso por determinação da Receita Federal no início do ano, gerando descontentamento na bancada evangélica.
Nas últimas semanas, o governo ampliou o diálogo com os líderes religiosos em uma tentativa de reverter a queda de popularidade do presidente Lula.
Pelo acordo, o texto será reeditado, ampliando o benefício a “atividades vocacionais”, ou seja, pastores e padres terão isenção para aulas dominicais e cursos religiosos.
A expectativa é de que a publicação da nova edição do texto ocorra na próxima semana. As negociações junto à bancada evangélica tiveram a intermediação do deputado federal Marcelo Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
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