Lula dá uma de Biden
A vítima da falha cognitiva do petista foi o mandatário francês, Emmanuel Macron, que visitou o Pará nesta terça
Lula cometeu uma gafe nesta terça-feira, 26 de março, comparável às quais ficou habituado fazer seu homólogo americano, Joe Biden: confundir os nomes dos presidentes.
A vítima da falha cognitiva do petista foi o mandatário francês, Emmanuel Macron, que visitou o Pará nesta terça.
Durante agenda com Macron, Lula o chamou pelo nome do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, com quem o petista se relacionou no segundo mandato petista.
Sarkozy foi presidente da França entre 2007 e 2012.
No momento da gafe, Lula brincou sobre problemas logísticos para a cobertura da visita de Macron visto que os dois presidentes iriam ao Rio de Janeiro ainda nesta terça.
O petista, então, disse: “Eu e o Sarkozy vamos viajar para o Rio de Janeiro ainda hoje à noite”. Ele foi corrigido na hora pelo restante dos presentes na agenda, incluindo a ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara.
Biden e a sociedade dos presidentes mortos
Joe Biden gosta de contar histórias. Aos 81 anos de idade, o presidente dos Estados Unidos, ex-vice de Barack Obama por oito anos e senador por outros 36 tem muitas delas para contar. Como quando discutiu sobre a invasão do Capitólio em um encontro com o premiê alemão Helmut Kohl, no G20 de 2021. Ou de um encontro do G7 em 2020, quando conversou com o presidente francês François Mitterrand.
Acontece que tais conversas não foram assim. Até porque Kohl, que comandou a política alemã durante a reunificação do país, morreu em 2017. Mitterrand, contemporâneo do primeiro-ministro alemão, faleceu ainda antes, em 1996.
Segundo informações da agência Bloomberg, o candidato democrata relatou a conversa que, muito provavelmente, teve com a então premiê Angela Merkel.
“Aí o Helmut Kohl se vira pra mim e diz: ‘o que o senhor faria, senhor presidente, se você pegasse o Times de Londres e soubesse que mil pessoas quebraram as portas do parlamento britânico, mataram uns guardas e estão a caminho de impedir que o primeiro ministro tome posse?’”, disse Biden, durante agenda na cidade de Nova York.
Antes, em Las Vegas, sobrou para o presidente francês, Emmanuel Macron. “Eu disse: ‘Os Estados Unidos estão de volta’”, diz Biden a apoiadores. “E Mitterrand da Alemanha — quero dizer, da França — olhou para mim e disse: ‘Sabe, o que, por que, por quanto tempo está de volta?’”
Como tudo o que o presidente dos EUA fala é registrado pela Casa Branca, o texto sobre os franceses saiu ipsis litteris — em colchetes, no entanto, está o nome de Macron, mostrando o engano.
As pequenas gafes não ajudam o presidente mais velho dos EUA que tenta, sem sucesso, contar com o apoio dos jovens para se eleger. Desde o início do seu mandato, em 2021, pesam críticas sobre a idade de Biden e sua aptidão física ao cargo.
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